quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Buscando conquistas tecnológicas...


1. O que eu quero aprender?
O objetivo, neste momento, é utilizar o Twitter como divulgador do meu trabalho Psicopedagógico.
2. Como fazer isso?
Primeiramente, deverei cadastrar-me no Twitter. Após, passarei emails ou convites para a lista de amigos. No próprio Twitter procurarei por amigos, escolas, clínicas pediátricas, fonoaudiólogas, psicólogas e outras áreas afins, para fazer um trabalho de parceria.
Escreverei dicas diárias sobre educação e como se dá este processo na criança, postando no Twitter.
Com esses passos, já começarei uma rede de novos amigos e diversos contatos.
3. Onde buscar?
Buscar informações com amigos que já possuem twitter, navegar no twitter de outros profissionais e empresas, procurando aprimorar a utilização desta ferramenta.
4. Como vou saber que aprendi utilizar esta tecnologia?
A satisfação virá quando começarem os acessos, os recados e contatos profissionais, assim como, as trocas de conhecimentos na área psicopedagógica e educacional em geral.


Definições de Twitter na internet:
• Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos ...
pt.wikipedia.org/wiki/Twitter
• O Twitter é uma ferramenta criada pra aumentar a produtividade nas empresas e gerar resultados. HAHAHA ! Boa, essa, né? Não, sério agora… ...
www.interney.net/blogs/qmat/2008/10/06/glossa_225_rio_interna_233_tico_pa_243_s/
• Rede Social e Microblog que permite distribuir mensagens de texto a usuários cadastrados utilizando SMS, Instant Message e e-mail.
www.mobilenews.com.br/index.cfm
• Em todo o mundo, Twitter torna-se sensação
www.estadao.com.br/tecnologia/link/not_tec3090,0.shtm
• twitter.com/pedrolopesme
www.blogdopedro.net/2008/08/15/pdo-conceitos-fundamentais/
• Sigam-me os bons!
oblog.virgula.uol.com.br/omedi/2007/12/definr-um-dicionario-incrivelmente-rapido/
• em inglês significa 'gorjeio', aquele cantar curtinho dos passarinhos, o que se assemelha ao seu uso, criado em 2006 ele constitui uma ...
pt-br.wordpress.com/tag/termos-de-busca/feed/

Por: Alessandra Caldeira
Trabalho realizado como parte de avaliação no Mestrado FAK – Professora Germânia Furtado.

Mestrado FAK - Educar está além de transmitir.


Educar está além de transmitir.

Educar é interagir com o mundo. Esta interação, não necessariamente é olho no olho, nossos sentidos estão todos aguçados e num simples “teclar” tem o “mundo” a nossa frente.
Então, como aproveitar positivamente esse “acesso” na sala de aula?
Nossas aulas ainda “combinam” com nossos alunos?
Nossa metodologia está “off line”?
Precisamos “adicionar” atualizações na nossa prática.
“Deletar” a fragmentação de conteúdos.
“Pesquisar” fontes e “atualizar dados”.
Nosso trabalho deve estar “on line” para uma geração de alunos atuantes, críticos, ágeis e extremamente inteligentes.
A tecnologia está no dia a dia e nossa prática deve estar inserida nesse contexto.
O profissional de educação precisa ser inovador, atualizar-se permanentemente, e colocar na sua metodologia a riqueza de elementos que temos a mão com a tecnologia na educação.

Por: Alessandra Caldeira
Psicopedagoga e Consultora em Educação.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O “ERRO” NA CONSTRUÇÃO DO ALUNO E O ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa



O “ERRO” NA CONSTRUÇÃO DO ALUNO E O ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO

Em algumas propostas, a “escola” costuma conduzir a questão do ensino à correção do erro, cabe ao psicopedagogo reverter esta idéia de avaliação que por tanto tempo ficou como “chave” principal na educação.
Emília Ferreiro diz que permitirmos à criança que “se engane” ao produzir, tanto como ao interpretar, quanto ao falar, e que aprende através das tentativas para falar e aprender a fala dos outros. Na língua escrita algumas metodologias penalizam o erro, supondo que só se aprende através da reprodução “correta”.
Neste momento, o papel do psicopedagogo institucional deverá evidenciar a importância do erro no processo de organização da informação; pois através das tentativas a criança consegue perceber suas conclusões do conhecimento que está sendo trabalhado.
O psicopedagogo poderá firmar o papel crucial do professor na identificação da natureza das dificuldades que se apresentam, pois para as crianças, o conhecimento social representa um desafio intelectual, problemas que terão que resolver para chegar a entender internamente os assuntos.
O erro não deve ser encarado para um processo avaliativo do aluno, e sim, da estrutura e do meio em que o professor inseriu o assunto e deverá detectar as dificuldades para uma reorganização em seu planejamento.

RÓTULOS – VILÕES DA BAIXA AUTO-ESTIMA

Desde que “rotulamos” alguém, este perde sua identidade, deixando de ter vontade própria e autonomia, passando a “ser” o problema e não a “estar” com algum problema.
Quando o professor investe no potencial de seus alunos, torna sua prática agradável e valorizada, mas quando ocorre o contrário, aonde se chega a planejar algo prevendo que o “fulano” não precisaria em participar porque já sabe o resultado que terá, este professor realmente está dificultando e penalizando o processo de construção do conhecimento. Embora, pareça arcaico, sabe-se que realmente acontece e a criança carrega um “rótulo no sobrenome” por bastante tempo, mantendo a auto-estima muito baixa, como já é constatado nos encaminhamentos psicopedagógicos com alguma “síndrome”.

“... Ao ver o rosto aflito das crianças, dos adolescentes; lembra-se de que vocês são pastores da alegria e que sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhe faz um pedido: por favor, me ajude a ser feliz... (Rubem Alves)”.




* Autora: Professora Universitária,Especialista em Metodologia Educacional, Consultora pedagógica e Psicopedagoga Clínica.

PARADIGMAS NA BUSCA DA LUDICIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa

PARADIGMAS NA BUSCA DA LUDICIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR

O lúdico, às vezes, custa a ser aceito e trabalhado tanto na formação docente, quanto nas salas de aula das séries iniciais, pela descrença do seu valor e pela conotação errônea que certos profissionais utilizam o “jogo pelo jogo”, o “brincar pelo brincar”, sem atentar a diversidade de objetivos que estão presentes nestes momentos.
É preciso romper modelos:

- jogos para apenas divertimento;
- brincadeiras para ocupar o tempo da aula;
- brincadeira traz barulho e desordem;
- jogos desorganizam a sala de aula;
- quando jogam, o caderno sai em branco, não utilizando registro da atividade;
- se brincar muito, não se vence conteúdo;
- a direção da escola tem regras não flexíveis no planejamento;
- na formação docente não há especialista na área, por isso não pode ser trabalhado o assunto;
- jogos e brincadeiras dão trabalho para os professores elaborarem as atividades;
- falta material didático.

São modelos que estão presentes na formação docente e prática de sala de aula, que basta à vontade de pesquisar, buscar, usar sucata, fazer grupos de oficinas de construção de jogos com os próprios alunos, que já fica mais perto da realidade a aplicação no cotidiano escolar deste recurso prazeroso e harmonizado do processo ensino-aprendizagem.
Os modelos negativos existem, mas se provarmos na prática que há um enorme valor positivo nos jogos e brincadeiras estaremos transformando e mudando a realidade escolar, vendo o resultado na ação contínua dos alunos com consciência crítica, participando e valorizando a escola, envolvendo a família e aproximando prazer e sabedoria.
Pois segundo Marion Welchman: “Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender.”



* Autora: Professora Universitária,Especialista em Metodologia Educacional, Consultora pedagógica e Psicopedagoga Clínica.

Educação - Um processo contínuo e coletivo


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa

EDUCAÇÃO – UM PROCESSO CONTÍNUO E COLETIVO

A educação deveria necessariamente ser humanizadora, personalizadora e, ao mesmo tempo, dar uma contribuição para a transformação sócio-cultural.
Para ser humanizadora a prática educativa, a nível institucional, precisa contemplar todas as dimensões do ser humano, para que ele possa desenvolver-se plenamente, tornando-se cada vez mais pessoa e sendo capaz de contribuir para aperfeiçoar e humanizar a cultura, transformar a sociedade e participar da construção da História.
O “sucesso” do processo educativo numa instituição educacional depende, principalmente, da existência de um mínimo de unidade e coerência na prática pedagógica dos educadores que atuam em sala de aula e, também, dos que trabalham nos diferentes setores administrativos e pedagógicos. Isto implicaria na adesão por parte do grupo de educadores a um conjunto de valores e princípios de ação, possibilitando um maior grau de eficácia desse processo.
É evidente que as tentativas individuais visando a melhoria da prática pedagógica não deixam de ser válidas e importantes para a formação cultural dos educandos, podendo tornar-se desafiadoras e incentivadoras dos demais educadores para a renovação do seu modo se der e de agir. Nesse sentido, concordo com o professor LUCKESI (1995) quando afirma:

Decisões individuais e isoladas não são suficientes para construir resultados de uma atividade que é coletiva. As atividades individuais e isoladas não são inócuas, mas são insuficientes para produzir resultados significativos no coletivo. Tornam-se necessárias ações individuais e coletivas ao mesmo tempo.

Segundo Piaget, “o conhecimento é sempre resultado de um processo de construção que se efetiva na interação constante entre o sujeito (alguém que conhece) e o objeto (lago ou alguém que é conhecido).”
Para Vygotsky, as funções mentais superiores são construídas no decorrer da história social do homem. Ele “estabelece que o indivíduo interioriza formas de funcionamento psicológico dado culturalmente mas ao tomar posse delas, torna-as suas e as utiliza como instrumentos pessoais de pensamento e ação no mundo.” (OLIVEIRA, In LA TAILLE e outros, 1992, p. 106)
Torna-se necessário que o professor tenha uma visão crítica da realidade social mais ampla e, principalmente, vá ampliando a sua consciência sobre a realidade sócio-econômica e cultural da comunidade de onde provém seu aluno, identificando valores, contra-valores, problemas e suas possíveis causas, necessidades concretas e aspirações.
Uma prática pedagógica perpassada pelo diálogo possibilita a construção e reconstrução do conhecimento, contribui para a formação da consciência crítica e para uma atuação transformadora na realidade.