sábado, 12 de março de 2011

Avaliação da Aprendizagem


1 - Trajetória histórica da avaliação educacional "A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."
2 - Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino."
"Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação."
"A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação."
"A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."
"Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."
3 - Avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem "Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores, para os pais."

Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE.
Páginas: 61-68
Org: Alessandra Caldeira da Costa - Psicopedagoga

Brincar & Aprender

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Parceria com Universidade San Carlos (Paraguai)
Mestrado e Doutorado em Ciências da Educação
• Duração mínima de cada programa: Dois anos
• Carga horária:
Mestrado - 1335 h – 89 créditos
Doutorado - 1455 – 97 créditos
Títulos:
• Mestre em Ciências da Educação
• Doutor em Ciências da Educação
Objetivos do Programa:
• Formar profissionais da Educação altamente qualificados, com capacidade para a investigação, docência e liderança educativa.
• Possibilitar o crescimento interativo a respeito das problemáticas educativas atuais e tendências pedagógicas.
• Ter capacidade de investigação no âmbito educativo para detectar as causas dos problemas que assedia a educação atual e propor estratégias de solução.
Perfil profissional:
• Profissional com ampla visão da problemática educativa presente e com projeção do futuro próximo, capaz de investigar, administrar e avaliar o processo de aperfeiçoamento do ser humano em sintonia com sua cultura e exigências próprias do milênio.
Aulas Presenciais:
• Janeiro e Julho de cada ano.
TÍTULOS VÁLIDOS EM TODO O MERCOSUL
Contato: educmais.bage@yahoo.com.br

"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis,
dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam,
há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)