domingo, 26 de junho de 2011

Perguntas que toda mãe não deve deixar de fazer aos seus filhos.



Diálogo familiar é importante e os pais devem incentivar a conversa.
Por Roberta Vile

Ser uma mãe presente não é apenas estar do lado dos seus filhos nos momentos bons e ruins, e sim, saber dialogar e fazer as perguntas certas para se envolver na vida da criança ou do adolescente, tornando-se mais participativa na criação e na convivência com eles. De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, um dos importantes diálogos entre pais e filhos é sobre a liberdade dentro da família para a discussão, o debate e a disponibilidade dos pais ouvirem e contribuírem na expansão dos conhecimentos sobre a vida, sobre as relações e o sobre o ambiente.

Quando os filhos são muito pequenos cabe aos pais a observação do dia a dia das crianças. As situações mais lúdicas são excelentes oportunidades para o diálogo livre e sem pressão sobre a escola, amiguinhos e rotina em casa. "É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles. As crianças aprendem como responder pela forma como são indagadas. Se ao perguntar os pais ficam bravos ou criticam, a criança pode recuar e criar um padrão de resposta nem sempre condizente com o que realmente ocorre", ressalta a especialista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Blenda Marcelletti. A seguir, confira dicas para criar abertura para o diálogo e quais perguntas são essenciais para criar e manter uma boa relação com seus filhos.

Cinco perguntas que devem ser feitas aos pequenos:


1.O que você sonhou hoje?

Com essa pergunta se abre um espaço para falar da importância da vida de fantasia para criança. Se você mostra que entende o "mundo da imaginação" de seu filho, ele sente-se mais próximo de você e tem mais vontade de compartilhar tanto o que sonha quanto o que imagina com sua própria criatividade.
2. Você está bem?

De acordo com a psicóloga Blenda Marcelletti, o diálogo sobre as emoções pode começar com esta simples pergunta. Sabendo como seu filho está você consegue saber se ele anda feliz com a escolinha, com os amigos e até mesmo com a relação com os irmãozinhos.


3. O que mais você quer/deseja?

"Perguntar sobre os desejos de seu filho faz com que se inicie um contato com aquilo que é buscado. Dessa forma, ensina-se, desde cedo, a liberdade de desejar e a propriedade sobre cada desejo", enfatiza a especialista Marcelleti.
"É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles"


4. O que deixa você com tanta raiva ou tão agitado?

Repreender a criança quando ela está agitada ou com raiva não ajuda a entender a real causa desse comportamento. "Essa pergunta faz com que a criança aprenda a conhecer, nomear e lidar com os sentimentos negativos sem culpa", afirma a psicanalista Blenda.

5. Como foi seu dia? Brincou?

Os pais devem estar atentos para que seus filhos brinquem muito, sozinhos ou em grupo. "É por meio da brincadeira que ele adquire vários conceitos importantes: cooperação, divisão, cuidado e aprendizado", explica a psicóloga Blenda Marcelletti. De acordo com a psicóloga Milena Lhano, além de perguntar a respeito, para descobrir mais sobre a vida das crianças pequenas é importante estar sempre próximo a elas, supervisionar brincadeiras, assistirem juntos programas de televisão e filmes, além de conhecer amigos e professoras. "Durante esse acompanhamento a criança deve ter suas preferências observadas, além de ser instruída, orientada e amparada, e não 'monitorada', criticada, ameaçada e rebaixada", ressalta a especialista.


E aos filhos adolescentes? O que perguntar?

A adolescência ainda é um marco carregado de crenças e estereótipos criados pelos adultos. Grande parte dos pais sente um certo receio de iniciar um diálogo e deixar que as questões surjam espontaneamente. "Qualquer pergunta sobre esses temas pode ser feita. O mais importante é como serão feitas, em que tom e situação serão colocadas. Nem sempre os pais sabem o limite entre o cuidado e a invasão em áreas da intimidade do adolescente, por isso, alguns adolescentes recusam-se a falar, mentem ou recorrem ao isolamento", explica a psicoterapeuta Blenda Marcelletti.

Qualquer uma dessas situações traz o afastamento como uma consequência indesejada. É fundamental os pais criarem situações de proximidade e liberdade para que seus filhos adolescentes sintam-se aceitos. "Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância e o adolescente, como excelente observador, aprende rápido como responder para logo se livrar da 'tortura do interrogatório", adverte a especialista.

É na fase da aceitação que as regras poderão ser criadas e cumpridas, além de mostrar aos filhos o valor do binômio ?responsabilidade e liberdade?, frequente motivo de confusão.
"Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância entre os pais e os adolescentes"

Quatro perguntas que devem ser feitas aos adolescentes


1.Como passou seu dia?

De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, os cuidados devem ser redobrados quando os pais conversam com os adolescentes. Os adolescentes são excelentes observadores do comportamento do adulto. "Quando percebem que o interesse pelos assuntos é para aumentar o controle ou as proibições, eles costumam mentir, distorcer ou manter uma certa distância, evitando qualquer situação de proximidade", avisa Blenda. Os pais devem garantir que estão abertos para ouvir e essa pergunta, aparentemente "banal", é uma forma de iniciar um diálogo sem se dirigir para um assunto específico.

2.Quais os amigos que mais gosta? O que eles têm que você admira?

A vida social e a forma como o adolescente constrói suas amizades têm um enorme valor para ele. "Perguntando isso, os pais podem conhecer melhor os valores e as crenças que estão presentes no dia a dia do adolescente", explica Marcelletti.
3.Qual sua opinião sobre este assunto?

Segundo a psicóloga Milena Lhano, é importante conversar sobre limites, amizades, sexo, drogas, gravidez, estudos e profissão. Os adolescentes devem ser orientados sobre tudo o que passará a fazer parte do seu universo de agora em diante e é preferível que ele seja orientado por quem já passou por essas experiências. Inicialmente, os filhos podem ficar constrangidos ao serem abordados por esses temas, mas os pais demonstrando calma, paciência e naturalidade com o assunto conseguirão "quebrar o gelo".
Ao perguntar a opinião deles sobre qualquer assunto, mostrando que vocês só estão "batendo um papo", é possível criar um diálogo aberto e, até mesmo, orientar, sem que seu filho sinta-se pressionado.
4.O que você faria se estivesse no lugar dos pais, da professora ou do amigo?
Com essa indagação você conhece melhor os valores que seu filho está nutrindo. "Colocar-se no lugar do outro é um importante exercício para a cidadania", enfatiza a psicanalista Blenda Marselletti.
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13213-Perguntas-que-toda-mae-nao-deve-deixar-de-fazer-aos-seus-filhos.htm

terça-feira, 21 de junho de 2011

Frases bemmmmmmmm legais!


“Eu me esforço tanto para ser como sou, e fica todo mundo querendo que eu seja como eles.”
Bob Dylan

“Quem não lê, só sabe o que os outros contam.”

“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas…”
Luís Fernando Veríssimo

“…Porque quando Deus me mostrou você, sabia a porção exata do que faltava em mim.”
Patty Vicensotti

“Se os fatos não se encaixam na teoria… Modifique os fatos.”
Albert Einstein

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”
Oscar Wilde

“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.”
Martin Luther King

“Todos nós nascemos originais e morremos cópias.”
Carl Gustav Jung

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SESSÃO DE ESTUDO


RECORDANDO O QUE É EDUCAÇÃO SOB A ÓTICA DOS TRÊS ESTADOS DE AUGUSTE COMTE.

Segundo Auguste Comte, a educação foi fundamentada em três estados citados em uma de suas teorias. No primeiro estado os fatos são explicados pelo sobrenatural, cuja vontade arbitrária comanda a realidade. No segundo, o estado de transição entre a teologia e a positividade; já no terceiro, deixa de lado o absoluto e busca-se o relativo.
Cada um desses estágios representa fases necessárias para a evolução e educação do homem. A forma de compreender a realidade une-se a sociedade e a capacidade humana de viver em cada ambiente da sociedade. Dessa forma, busca-se compreender o ser e a realidade.
Sendo cada homem original, sua realidade foge às receitas e esquemas de pensamento. Ainda mais se considerarmos que, no aspecto educativo, os educandos vivem, como todos os demais, num mundo cultural em mudança. Isto faz com que a educação de hoje seja mais complexa. Os educadores devem responder a grandes desafios.
Sabemos que a educação é humanizar e personalizar, mediante o pleno desenvolvimento do pensamento e da liberdade. Através disto, o educando adquire um hábito de compreensão e de comunhão com a totalidade da ordem real. Introduz-se na realidade descobrindo nela o sentido que tem a vida e as coisas.
A educação está centrada na pessoa; é seu crescimento como ser humano que se busca; no entanto, parece que este não é alcançado se o educador não atende às variáveis, juntamente com as variáveis metodológicas relativas à sua própria prática.
Educar é possibilitar à pessoa “evoluir”; ao ser que quer crescer; à vida que busca plenitude. É o próprio educando que se educa, sendo sujeito de seu próprio desenvolvimento. A educação é um processo vital que se dá de dentro para fora, mediado pelo educador. Se o educando não abre as portas de seu íntimo ao educador, esta não pode desempenhar sua tarefa. Eis aqui um grande desafio. Por isso se diz que educar é uma interação animada pelo amor e que é uma verdadeira arte. Educar é acompanhar a vida num processo de personalização e humanização.

Os Desafios.

A educação, desde o Iluminismo, as escolas viram-se envolvidas pelo pensamento da modernidade e do positivismo que geraram a secularização.
Dita secularização das culturas e a apresentação do saber científico como única vertente da verdade foram criando uma mentalidade que se sobrepunha a uma visão religiosa.
A educação também serviu como fator de mobilidade social e de transformação do trabalho.
A educação “estava” desvinculada das realidades culturais, os alunos recebiam uma visão a partir da realidade da vida familiar e outra a partir da escola.
O grande desafio é fazer possível que a educação, até agora fechada em si mesma, se abra às demandas sociais, econômicas, familiares e religiosas respeitando as realidades culturais. Buscando a forma de articular, por exemplo, a educação com a produção.
A educação está sendo chamada a ser instância onde se assimila criticamente o valor cultural e se criam outros novos.
Mediante o conhecimento, o educando interioriza o mundo e a sociedade, os faz seus; entra em comunhão com a natureza, que desperta nele respeito, admiração, amor para com ela; entra em comunhão com a sociedade e ao integrar-se com ela, sente responsabilidade, solidariedade e inquietude por uma sociedade mais fraterna e justa.
Integrar os interesses dos educandos, da família, dos educadores e da sociedade é um esforço que exige criatividade, uma visão sobre o que é educar e, às vezes, flexibilidade do sistema.
A inteligência humana procura, em primeiro lugar, conhecer a “razão de ser das coisas”. Isto a leva a descobrir a razão suprema do ser e a causa última de tudo. Em segundo lugar, alcança uma utilidade prática que deriva do conhecimento, como é o ato de dominar a natureza utilizando suas leis e suas forças; daí que seja necessário provocar no aluno a necessidade de buscar essa razão do ser.

Bibliografia:
VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o Positivismo. Rio de Janeiro: Publit, 2010.
WEB:
Wikipédia, a enciclopédia livre.