domingo, 21 de agosto de 2011

Matriz de Referência: organização de descritores e a utilização didática.



As matrizes de referência são equivalentes às matrizes curriculares?
As matrizes de referência não podem ser confundidas com as matrizes curriculares, pois não englobam todo o currículo escolar. Também não podem ser confundidas com procedimentos ou estratégias de ensino.
Para elaborar as matrizes de referência, foi feito um recorte com base no que pode ser aferido por meio dos instrumentos utilizados no Saebe na Prova Brasil.
As matrizes de referência estão subdivididas em tópicos ou temas e estes, em descritores. Cada descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos que traduzem certas competências e habilidades.
Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens de testes das diferentes disciplinas.
Cada descritor dá origem a diferentes itens e, a partir das respostas dadas a eles, verificam-se quais habilidades os alunos efetivamente desenvolveram.



Fonte de Pesquisa: Elaboração de Itens para o ENEM – Col. Moderno.

Preparando o aluno a avaliação externa a partir da metodologia de sala de aula.




Avaliação Externa? Matriz de Referência? Descritores? Item?
Essas são as “questões” que mais preocupam os profissionais da educação. Qual a resposta certa, “o gabarito” para esta preocupação toda?
a) ( ) o livro didático
b) ( ) a família
c) ( ) a metodologia
d) ( ) a escola
Embora os distratores não estejam totalmente errados, este item “mal elaborado”, deveria ter como resposta correta a letra “c”, metodologia.
Por que Metodologia?
Os professores realizam seu trabalho ora com a certeza de um caminho certo, ora pensando que o que já faziam não está valendo.
Trabalhar com descritores não é totalmente diferente da prática que vem sendo realizada nos conteúdos de nossas escolas; o que torna “diferente” e “atrativo” é o novo “olhar”, um olhar reflexivo, trabalhando as habilidades dos alunos, o que não resulta somente numa apreensão de assuntos e sim, numa mudança de comportamento, a aquisição de novas competências.
Então, partindo deste “olhar”, concluímos que a metodologia é a base. “Devemos preparar o aluno para a Prova Brasil!” – este é o chamamento. Mas, se os assuntos pedagógicos e as matrizes de referência já estão sendo trabalhadas, “ensinados” e “apreendidos”, está faltando adaptar o aluno ao novo tipo de atividade, o “item”.
Nos planejamentos utilizamos várias atividades e exercícios, como: marque, copie, pinte, responde, relacione, complete, entre outros. Agora vamos acrescentar na prática de sala de aula atividades mais reflexivas e reelaboradas o “item”; utilizando enunciado, suporte, comando, gabarito e distratores, com o objetivo de familiarização e o exercício da reflexão.
Pois, às vezes, o resultado na “prova” não é satisfatório pelo tipo de questão, o educando não trabalhou durante as aulas com os itens, então a prova torna-se difícil pelo desconhecido da atividade.
Quando coloco que a resposta da preocupação está na metodologia, é porque o fundamental os professores já favorecem, que é a aprendizagem, apenas vamos “temperar” a prática de sala de aula com a aplicabilidade do item.
Com certeza, colheremos resultados mais significativos.



Por: Alessandra Caldeira da Costa
http://saberativo.blogspot.com
Psicopedagoga e Diretora Pedagógica da EducMAIS Consultoria & Treinamentos