sábado, 15 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO PEDAGÓGICO



A rotina na Educação Infantil

A organização do tempo pedagógico apresenta uma dinâmica multifacetada, por isso o professor deve perceber as diversas relações sociais entre as crianças e também os gostos e necessidades individuais e coletivas.
A rotina deve ser planejada, porém flexível, devendo envolver o cuidado, o ensino e as especificidades imaginativas da criança, segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI):
A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças.

A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e a situações de aprendizagens orientadas. (BRASIL, V.1, 1998, p.54)
Sendo assim, a organização do tempo no espaço educacional está inerentemente ligada às atividades que são propostas para o seu desenvolvimento, além do suprimento das necessidades básicas da criança.
O educador deve refletir sobre a construção desse planejamento, pois, de acordo com Proença (2004, p.13):

A rotina estruturante é como uma âncora do dia-a-dia, capaz de estruturar o cotidiano por representar para a criança e para os professores uma fonte de segurança e de previsão do que vai acontecer. Ela norteia, organiza e orienta o grupo no espaço escolar, diminuindo a ansiedade a respeito do que é imprevisível ou desconhecido e otimizando o tempo disponível do grupo. É um
exercício disciplinar a construção da rotina do grupo, que envolve prioridades, opções, adequações às necessidades e dosagem das atividades.
A associação da palavra âncora ao conceito de rotina pretende representar a base sobre a qual o professor se alicerça para poder prosseguir com o trabalho pedagógico.
(...)E ainda observando o que dizem os documentos oficiais acerca da organização das rotinas escolares, entre eles o Referencial Curricular Nacional, o qual traz referências de como o tempo pedagógico pode ser organizado, encontramos a descrição do que seriam as atividades denominadas permanentes que estão dispostas ao longo deste capítulo. Segundo BRASIL
(1998, p.55 e 56, vol I) as atividades permanentes podem ser:
Brincadeiras em espaços internos e externos;
Roda de história; roda de conversa;
Ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música;
Atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais escolha da criança, incluindo momentos para as crianças ficarem sozinhas se desejarem;
Cuidados com o corpo.

Essas atividades partem do pressuposto da organização do tempo educacional a partir de uma leitura que o educador faz de seus educandos, pois, Barbosa e Horn (2001) acreditam que essa leitura deve observar quais as preferências dos alunos e que comportamentos eles apresentam nas mais diversas situações.
O educador deve perceber, ainda, em quais momentos as atividades permanentes são viáveis e necessárias, sempre considerando o contexto sociocultural da proposta pedagógica da instituição, pois as atividades permanentes promovem o desenvolvimento da autonomia e construção da identidade das crianças, e cada atividade propõe diversas situações seja de cuidado, higiene ou prazer. (...)


• TRECHOS RETIRADOS DO PDF: (DES)ORGANIZAÇÃO DO TEMPO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: SIGNIFICAÇÕES DOCENTES Por: Janaina Silmara Silva Ramos (prof. municipal em Natal / RN)

"O valioso tempo dos maduros"

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, que não se encanta com triunfos, que não se considera eleita antes da hora, que não foge de sua mortalidade, Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade!
O essencial faz a vida valer à pena. E para mim, basta o essencial!
Mário Pinto de Andrade
Escritor e político angolano, de nome completo Mário Coelho Pinto de Andrade.
(1928-1990)

REFLITA

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

Sugestões Criativas nas Práticas de Sala de Aula
• Caixa Lúdica; Mala das novidades;
• Colher de pau como fantoche; Livros gigantes;
• Problemoteca; Caixa de leiturinha;
• Lúdico com fantasias na apresentação de histórias;
• Músicas para fixação dos conteúdos;
• Dedoches para trabalhar: adjetivos, plural, singular e outros;
• Almofadas alfabéticas; Texto ou música fatiada;
• Maquina de fotografia para ampliação de vocabulário;
• Varal de palavras; Poeminhas; Lápis gigante;
• Dominó de caixas com palavras e frases;
• Projetos ; Fantoches;
• Bingo com letras cortadas de jornais e revistas;
• Caixa de ovos para o alfabeto; Cartas de alfabeto;
• Quebra-cabeça com sucata formando palavras, frases e textos;
• Perfuração do Alfabeto; Alinhavo;
• Pintura a dedo; Releitura de quadros de pintores famosos;
• Adesivos; Álbum de figurinhas;

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

Matriz de Referência: organização de descritores e a utilização didática.



As matrizes de referência são equivalentes às matrizes curriculares?
As matrizes de referência não podem ser confundidas com as matrizes curriculares, pois não englobam todo o currículo escolar. Também não podem ser confundidas com procedimentos ou estratégias de ensino.
Para elaborar as matrizes de referência, foi feito um recorte com base no que pode ser aferido por meio dos instrumentos utilizados no Saebe na Prova Brasil.
As matrizes de referência estão subdivididas em tópicos ou temas e estes, em descritores. Cada descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos que traduzem certas competências e habilidades.
Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens de testes das diferentes disciplinas.
Cada descritor dá origem a diferentes itens e, a partir das respostas dadas a eles, verificam-se quais habilidades os alunos efetivamente desenvolveram.



Fonte de Pesquisa: Elaboração de Itens para o ENEM – Col. Moderno.

Preparando o aluno a avaliação externa a partir da metodologia de sala de aula.




Avaliação Externa? Matriz de Referência? Descritores? Item?
Essas são as “questões” que mais preocupam os profissionais da educação. Qual a resposta certa, “o gabarito” para esta preocupação toda?
a) ( ) o livro didático
b) ( ) a família
c) ( ) a metodologia
d) ( ) a escola
Embora os distratores não estejam totalmente errados, este item “mal elaborado”, deveria ter como resposta correta a letra “c”, metodologia.
Por que Metodologia?
Os professores realizam seu trabalho ora com a certeza de um caminho certo, ora pensando que o que já faziam não está valendo.
Trabalhar com descritores não é totalmente diferente da prática que vem sendo realizada nos conteúdos de nossas escolas; o que torna “diferente” e “atrativo” é o novo “olhar”, um olhar reflexivo, trabalhando as habilidades dos alunos, o que não resulta somente numa apreensão de assuntos e sim, numa mudança de comportamento, a aquisição de novas competências.
Então, partindo deste “olhar”, concluímos que a metodologia é a base. “Devemos preparar o aluno para a Prova Brasil!” – este é o chamamento. Mas, se os assuntos pedagógicos e as matrizes de referência já estão sendo trabalhadas, “ensinados” e “apreendidos”, está faltando adaptar o aluno ao novo tipo de atividade, o “item”.
Nos planejamentos utilizamos várias atividades e exercícios, como: marque, copie, pinte, responde, relacione, complete, entre outros. Agora vamos acrescentar na prática de sala de aula atividades mais reflexivas e reelaboradas o “item”; utilizando enunciado, suporte, comando, gabarito e distratores, com o objetivo de familiarização e o exercício da reflexão.
Pois, às vezes, o resultado na “prova” não é satisfatório pelo tipo de questão, o educando não trabalhou durante as aulas com os itens, então a prova torna-se difícil pelo desconhecido da atividade.
Quando coloco que a resposta da preocupação está na metodologia, é porque o fundamental os professores já favorecem, que é a aprendizagem, apenas vamos “temperar” a prática de sala de aula com a aplicabilidade do item.
Com certeza, colheremos resultados mais significativos.



Por: Alessandra Caldeira da Costa
http://saberativo.blogspot.com
Psicopedagoga e Diretora Pedagógica da EducMAIS Consultoria & Treinamentos

quarta-feira, 13 de julho de 2011

E agora... concordas ou discordas???

Sobre ... Amanda Gurgel

O PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais fez hoje à noite a entrega do 19º Prêmio Brasileiros de Valor 2011 – Por um Brasil Ético e Eficiente. Eleita como “Educadora de Valor”, pela “manifestação contra a incúria do governo em relação à educação e aos maus tratos aos seus protagonistas, demonstrando corajosamente toda a sua indignação aos governantes”, a professora Amanda Gurgel recusou a distinção.
Em carta, Amanda Gurgel explica seus motivos. Confira:
“Natal, 02 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficie nte e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel”.

domingo, 26 de junho de 2011

Perguntas que toda mãe não deve deixar de fazer aos seus filhos.



Diálogo familiar é importante e os pais devem incentivar a conversa.
Por Roberta Vile

Ser uma mãe presente não é apenas estar do lado dos seus filhos nos momentos bons e ruins, e sim, saber dialogar e fazer as perguntas certas para se envolver na vida da criança ou do adolescente, tornando-se mais participativa na criação e na convivência com eles. De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, um dos importantes diálogos entre pais e filhos é sobre a liberdade dentro da família para a discussão, o debate e a disponibilidade dos pais ouvirem e contribuírem na expansão dos conhecimentos sobre a vida, sobre as relações e o sobre o ambiente.

Quando os filhos são muito pequenos cabe aos pais a observação do dia a dia das crianças. As situações mais lúdicas são excelentes oportunidades para o diálogo livre e sem pressão sobre a escola, amiguinhos e rotina em casa. "É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles. As crianças aprendem como responder pela forma como são indagadas. Se ao perguntar os pais ficam bravos ou criticam, a criança pode recuar e criar um padrão de resposta nem sempre condizente com o que realmente ocorre", ressalta a especialista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Blenda Marcelletti. A seguir, confira dicas para criar abertura para o diálogo e quais perguntas são essenciais para criar e manter uma boa relação com seus filhos.

Cinco perguntas que devem ser feitas aos pequenos:


1.O que você sonhou hoje?

Com essa pergunta se abre um espaço para falar da importância da vida de fantasia para criança. Se você mostra que entende o "mundo da imaginação" de seu filho, ele sente-se mais próximo de você e tem mais vontade de compartilhar tanto o que sonha quanto o que imagina com sua própria criatividade.
2. Você está bem?

De acordo com a psicóloga Blenda Marcelletti, o diálogo sobre as emoções pode começar com esta simples pergunta. Sabendo como seu filho está você consegue saber se ele anda feliz com a escolinha, com os amigos e até mesmo com a relação com os irmãozinhos.


3. O que mais você quer/deseja?

"Perguntar sobre os desejos de seu filho faz com que se inicie um contato com aquilo que é buscado. Dessa forma, ensina-se, desde cedo, a liberdade de desejar e a propriedade sobre cada desejo", enfatiza a especialista Marcelleti.
"É importante que os pais indaguem seus filhos sem a intenção de vigiá-los, mas com um genuíno interesse por eles"


4. O que deixa você com tanta raiva ou tão agitado?

Repreender a criança quando ela está agitada ou com raiva não ajuda a entender a real causa desse comportamento. "Essa pergunta faz com que a criança aprenda a conhecer, nomear e lidar com os sentimentos negativos sem culpa", afirma a psicanalista Blenda.

5. Como foi seu dia? Brincou?

Os pais devem estar atentos para que seus filhos brinquem muito, sozinhos ou em grupo. "É por meio da brincadeira que ele adquire vários conceitos importantes: cooperação, divisão, cuidado e aprendizado", explica a psicóloga Blenda Marcelletti. De acordo com a psicóloga Milena Lhano, além de perguntar a respeito, para descobrir mais sobre a vida das crianças pequenas é importante estar sempre próximo a elas, supervisionar brincadeiras, assistirem juntos programas de televisão e filmes, além de conhecer amigos e professoras. "Durante esse acompanhamento a criança deve ter suas preferências observadas, além de ser instruída, orientada e amparada, e não 'monitorada', criticada, ameaçada e rebaixada", ressalta a especialista.


E aos filhos adolescentes? O que perguntar?

A adolescência ainda é um marco carregado de crenças e estereótipos criados pelos adultos. Grande parte dos pais sente um certo receio de iniciar um diálogo e deixar que as questões surjam espontaneamente. "Qualquer pergunta sobre esses temas pode ser feita. O mais importante é como serão feitas, em que tom e situação serão colocadas. Nem sempre os pais sabem o limite entre o cuidado e a invasão em áreas da intimidade do adolescente, por isso, alguns adolescentes recusam-se a falar, mentem ou recorrem ao isolamento", explica a psicoterapeuta Blenda Marcelletti.

Qualquer uma dessas situações traz o afastamento como uma consequência indesejada. É fundamental os pais criarem situações de proximidade e liberdade para que seus filhos adolescentes sintam-se aceitos. "Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância e o adolescente, como excelente observador, aprende rápido como responder para logo se livrar da 'tortura do interrogatório", adverte a especialista.

É na fase da aceitação que as regras poderão ser criadas e cumpridas, além de mostrar aos filhos o valor do binômio ?responsabilidade e liberdade?, frequente motivo de confusão.
"Os discursos moralistas, longos e ininterruptos só geram distância entre os pais e os adolescentes"

Quatro perguntas que devem ser feitas aos adolescentes


1.Como passou seu dia?

De acordo com a psicanalista Blenda Marcelletti, os cuidados devem ser redobrados quando os pais conversam com os adolescentes. Os adolescentes são excelentes observadores do comportamento do adulto. "Quando percebem que o interesse pelos assuntos é para aumentar o controle ou as proibições, eles costumam mentir, distorcer ou manter uma certa distância, evitando qualquer situação de proximidade", avisa Blenda. Os pais devem garantir que estão abertos para ouvir e essa pergunta, aparentemente "banal", é uma forma de iniciar um diálogo sem se dirigir para um assunto específico.

2.Quais os amigos que mais gosta? O que eles têm que você admira?

A vida social e a forma como o adolescente constrói suas amizades têm um enorme valor para ele. "Perguntando isso, os pais podem conhecer melhor os valores e as crenças que estão presentes no dia a dia do adolescente", explica Marcelletti.
3.Qual sua opinião sobre este assunto?

Segundo a psicóloga Milena Lhano, é importante conversar sobre limites, amizades, sexo, drogas, gravidez, estudos e profissão. Os adolescentes devem ser orientados sobre tudo o que passará a fazer parte do seu universo de agora em diante e é preferível que ele seja orientado por quem já passou por essas experiências. Inicialmente, os filhos podem ficar constrangidos ao serem abordados por esses temas, mas os pais demonstrando calma, paciência e naturalidade com o assunto conseguirão "quebrar o gelo".
Ao perguntar a opinião deles sobre qualquer assunto, mostrando que vocês só estão "batendo um papo", é possível criar um diálogo aberto e, até mesmo, orientar, sem que seu filho sinta-se pressionado.
4.O que você faria se estivesse no lugar dos pais, da professora ou do amigo?
Com essa indagação você conhece melhor os valores que seu filho está nutrindo. "Colocar-se no lugar do outro é um importante exercício para a cidadania", enfatiza a psicanalista Blenda Marselletti.
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13213-Perguntas-que-toda-mae-nao-deve-deixar-de-fazer-aos-seus-filhos.htm

terça-feira, 21 de junho de 2011

Frases bemmmmmmmm legais!


“Eu me esforço tanto para ser como sou, e fica todo mundo querendo que eu seja como eles.”
Bob Dylan

“Quem não lê, só sabe o que os outros contam.”

“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas…”
Luís Fernando Veríssimo

“…Porque quando Deus me mostrou você, sabia a porção exata do que faltava em mim.”
Patty Vicensotti

“Se os fatos não se encaixam na teoria… Modifique os fatos.”
Albert Einstein

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”
Oscar Wilde

“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.”
Martin Luther King

“Todos nós nascemos originais e morremos cópias.”
Carl Gustav Jung

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SESSÃO DE ESTUDO


RECORDANDO O QUE É EDUCAÇÃO SOB A ÓTICA DOS TRÊS ESTADOS DE AUGUSTE COMTE.

Segundo Auguste Comte, a educação foi fundamentada em três estados citados em uma de suas teorias. No primeiro estado os fatos são explicados pelo sobrenatural, cuja vontade arbitrária comanda a realidade. No segundo, o estado de transição entre a teologia e a positividade; já no terceiro, deixa de lado o absoluto e busca-se o relativo.
Cada um desses estágios representa fases necessárias para a evolução e educação do homem. A forma de compreender a realidade une-se a sociedade e a capacidade humana de viver em cada ambiente da sociedade. Dessa forma, busca-se compreender o ser e a realidade.
Sendo cada homem original, sua realidade foge às receitas e esquemas de pensamento. Ainda mais se considerarmos que, no aspecto educativo, os educandos vivem, como todos os demais, num mundo cultural em mudança. Isto faz com que a educação de hoje seja mais complexa. Os educadores devem responder a grandes desafios.
Sabemos que a educação é humanizar e personalizar, mediante o pleno desenvolvimento do pensamento e da liberdade. Através disto, o educando adquire um hábito de compreensão e de comunhão com a totalidade da ordem real. Introduz-se na realidade descobrindo nela o sentido que tem a vida e as coisas.
A educação está centrada na pessoa; é seu crescimento como ser humano que se busca; no entanto, parece que este não é alcançado se o educador não atende às variáveis, juntamente com as variáveis metodológicas relativas à sua própria prática.
Educar é possibilitar à pessoa “evoluir”; ao ser que quer crescer; à vida que busca plenitude. É o próprio educando que se educa, sendo sujeito de seu próprio desenvolvimento. A educação é um processo vital que se dá de dentro para fora, mediado pelo educador. Se o educando não abre as portas de seu íntimo ao educador, esta não pode desempenhar sua tarefa. Eis aqui um grande desafio. Por isso se diz que educar é uma interação animada pelo amor e que é uma verdadeira arte. Educar é acompanhar a vida num processo de personalização e humanização.

Os Desafios.

A educação, desde o Iluminismo, as escolas viram-se envolvidas pelo pensamento da modernidade e do positivismo que geraram a secularização.
Dita secularização das culturas e a apresentação do saber científico como única vertente da verdade foram criando uma mentalidade que se sobrepunha a uma visão religiosa.
A educação também serviu como fator de mobilidade social e de transformação do trabalho.
A educação “estava” desvinculada das realidades culturais, os alunos recebiam uma visão a partir da realidade da vida familiar e outra a partir da escola.
O grande desafio é fazer possível que a educação, até agora fechada em si mesma, se abra às demandas sociais, econômicas, familiares e religiosas respeitando as realidades culturais. Buscando a forma de articular, por exemplo, a educação com a produção.
A educação está sendo chamada a ser instância onde se assimila criticamente o valor cultural e se criam outros novos.
Mediante o conhecimento, o educando interioriza o mundo e a sociedade, os faz seus; entra em comunhão com a natureza, que desperta nele respeito, admiração, amor para com ela; entra em comunhão com a sociedade e ao integrar-se com ela, sente responsabilidade, solidariedade e inquietude por uma sociedade mais fraterna e justa.
Integrar os interesses dos educandos, da família, dos educadores e da sociedade é um esforço que exige criatividade, uma visão sobre o que é educar e, às vezes, flexibilidade do sistema.
A inteligência humana procura, em primeiro lugar, conhecer a “razão de ser das coisas”. Isto a leva a descobrir a razão suprema do ser e a causa última de tudo. Em segundo lugar, alcança uma utilidade prática que deriva do conhecimento, como é o ato de dominar a natureza utilizando suas leis e suas forças; daí que seja necessário provocar no aluno a necessidade de buscar essa razão do ser.

Bibliografia:
VALENTIM, Oséias Faustino. O Brasil e o Positivismo. Rio de Janeiro: Publit, 2010.
WEB:
Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sugestão de Leitura

MANUAL PRÁTICO DO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO

Autor(a): Simaia Sampaio

Editora: WAK

Sinopse:
Neste manual, de maneira prática e objetiva, a autora descreve minunciosamente os passos e a aplicação das técnicas usadas no diagnóstico psicopedagógico clínico baseado na Epistemologia Convergente.
Como professora de pós-graduação e supervisora de psicopedagogos, observa a dificuldade que os alunos encontram em unir todas as etapas do diagnóstico para realização do estágio e, mesmo depois de formados, eles sentem dificuldades ao iniciar seu atendimento clínico, por causa da ausência de material de apoio. Por isso, descreve aqui, passo a passo, a realização do Contrato Inicial, EOCA, Provas Operatórias, Técnicas Projetivas, Outros Testes, Anamnese, Devolução e Informe Psicopedagógico

sábado, 14 de maio de 2011

Algumas dinâmicas de grupo (colhidas em domínio público)


1 Dinâmica das Varinhas
Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de
churrasco)
Objetivo: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar
resistência às pessoas
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (o que
fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe
(será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se
não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e
concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.

2 Dinâmica: Duas máscaras
Material: Folhas em branco, Canetas ou hidrocor,
Barbante de 50 cm, Tesoura.
Desenvolvimento : Cada participante recebe um
folha em branco. Em cada lado da folha desenha
uma máscara e escreve :
Lado 1 : Aquilo que acha que é. ( alegre, triste, feio, bonito. ) ( Como me vejo )
Lado 2 : Escreve como os outros me vêem. ( 3 aspectos como os outros me vêem. )
Colocar a máscara no rosto do lado "como me
vejo". Circular pelo ambiente lendo o que está
escrito na máscara dos outros e deixando que as
pessoas leiam o que está escrito na sua.
Após um tempo, mede-se o lado da máscara e
continua a circular, se conhecendo.
Partilhar em grupo como cada um acha que é, o que
os outros acham, etc...

3 Dinâmica: Auto confiança
Material: Venda para os olhos.
Desenvolvimento : Formar duplas com todo o grupo.
Em cada dupla, uma pessoa é vendada e a outra a
conduz para dar um passeio fazendo-a passar por
situações diversas ( se possível ) Escadas, por
meio de cadeiras.
Depois de alguns minutos, inverter os papéis.
No final, fazer uma avaliação : Como foi a
experiência, como se sentiu?, como foi ser
conduzido?, como foi conduzir?
"Devemos nos entregarmos nas mãos de Deus sem
medo, deixar Deus nos conduzir."

4 Dinâmica do nó
Material: Não é necessário
Desenvolvimento : Os participantes de pé, formam
um círculo e dão as mãos. Pedir para que não se
esqueçam quem esta a seu lado esquerdo e direito.
Após esta observação, o grupo deverá caminhar
livremente. a um sinal do animador o grupo deve
para de caminhar e cada um deve permanecer no
lugar exato que está. Então cada participante
deverá dar a mão a pessoa que estava a seu lado (sem sair do lugar, ou seja, de onde estiver ) mão direita para quem segurava a mão direita e mão
esquerda para quem segurava a mão esquerda.(como no início )
Com certeza, ficará um pouco difícil devido a
distância entre aqueles que estavam próximos no
início, mas o animador tem que motivar para que
ninguém mude ou saia do lugar ou troque o
companheiro com o qual estava de mãos dadas.
Assim que todos estiverem ligados aos mesmos
companheiros, o animador pede que voltem para a
posição natural, porém sem soltarem as mãos e em
silêncio. ( O grupo deverá desamarrar o nó feito
e voltar ao círculo inicial, movimentando-se
silenciosamente.) Se após algum tempo não
conseguirem voltar a posição inicial, o animador
libera a comunicação.
Enfim, partilha-se a experiência vivenciada.
(destacar as dificuldades. )
Obs : Sempre é possível desatar o nó
completamente, mas quanto maior for o grupo, mais
difícil fica. Sugerimos que se o grupo passar de
30, os demais ficam apenas participando de fora.




5 Dinâmica: 30 SEGUNDOS
- Participantes: 10 a 30 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Debate.
- Objetivo: Estimular a participação de todos por igual nas reuniões
e evitar interrupções paralelas.
- Material: Nenhum.
- Descrição: O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo
grupo. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para
falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese
alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo em que os
outros integrantes devem manter-se em completo silêncio. Se o
comentário terminar antes do término do tempo, todos devem manter-se
em silêncio até o final deste tempo. Ao final, a palavra o tema pode
ser, então, debatido livremente. O coordenador também pode desviar,
utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar",
introduzir questões como:
* Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do
outros?
* Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e
objetiva?

Conselhos de Bill Gates - Conheça e reflita...


O QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM
Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates ditou numa conferência em uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes, não aprenderiam na escola.
Ele fala sobre como a “política educacional de vida fácil para as crianças” tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais… Ele falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.
Regra 1: A vida não é fácil – acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima.
O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola.
Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora.
Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”.
Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.
Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!!! Faça certo da primeira vez.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres.
Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a noite e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Ganhei esta maravilhosa mensagem de um amigo. Obrigada!!! Vale a pena esta leitura...


DIZEM QUE A PEDRA É FORTE, MAS NÃO É FORTE É O FERRO QUE QUEBRA A PEDRA.
DIZEM QUE O FERRO É FORTE, MAS NÃO É FORTE É O FOGO QUE DERRETE O FERRO.
DIZEM QUE O FOGO É FORTE, MAS NÃO É FORTE É A ÁGUA QUE APAGA O FOGO.
DIZEM QUE A ÁGUA É FORTE, MAS NÃO É FORTE É O SOL QUE EVAPORA A ÁGUA.
DIZEM QUE O SOL É FORTE, MAS NÃO É FORTE SÃO AS NUVENS QUE ESCONDEM O SOL.
DIZEM QUE AS NUVENS SÃO FORTES, MAS NÃO SÃO FORTES SÃO AS MONTANHAS QUE NÃO DEIXAM AS NUVENS PASSAREM.
DIZEM QUE AS MONTANHAS SÃO FORTES, MAS NÃO SÃO, FORTE É O HOMEM QUE CAVA TÚNEIS NA MONTANHA.
DIZEM QUE O HOMEM É FORTE, MAS NÃO É FORTE É A MORTE QUE MATA O HOMEM.
DIZEM QUE A MORTE É FORTE, MAS NÃO É FORTE É JESUS CRISTO QUE TE AMA E POR ISSO VENCEU A MORTE.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Curso de LEITURA E ESCRITA


Pessoal de Bagé e região.

Este curso é um aperfeiçoamento da prática pedagógica eficiente na descoberta da Leitura e da Escrita. Um momento tão prazeroso e desafiador, tanto para quem ensina quanto para quem aprende...
Aproveite e atualize seu referencial!

Inicio do curso - final de maio
120 horas
Valores e horários pelo fone - 3241 3839

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Alessandra Caldeira

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

O sal e a dor


R E F L I T A.


O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d´água e bebesse.
- Qual é o gosto? perguntou o Mestre.
- Ruim, disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal do lago. Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o homem perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom, disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal?
- Não, disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

- A dor da vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que deve fazer é aumentar o sentido de tudo de bom que está à sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.

Em outras palavras, é deixar de ser copo.....para tornar-se um lago.

FELICIDADE E MUITA PAZ

Autor desconhecido

sábado, 12 de março de 2011

Avaliação da Aprendizagem


1 - Trajetória histórica da avaliação educacional "A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.
Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação."
"Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação."
"Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia."
2 - Relação entre avaliação da aprendizagem e processo pedagógico
"Os professores não estão satisfeitos (salvo exceções) com a avaliação que fazem. Querem melhorar o processo de avaliação e, mais ainda, consideram que mudando a avaliação melhora-se a qualidade de ensino."
"Porque a avaliação é intrinsecamente ligada ao processo pedagógico que nós estamos desenvolvendo. A avaliação faz parte desse processo, mas não podemos fazer o caminho inverso - ter a crença de que mudando o processo de avaliação, exclusivamente, melhora-se a qualidade da Educação."
"A avaliação deve ser melhorada sim, mas dentro do conjunto das práticas educativas do qual ela faz parte. Sem isto, não tem sentido trabalhar especificamente sobre a avaliação."
"A avaliação está-se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."
"Por que a avaliação se tornou uma prática educacional tão poderosa? Ela faz o quê? Ela se tornou uma prática ameaçadora, uma prática autoritária. Mas ela não é isoladamente autoritária. Ela o é, porque está no bojo de um conjunto, de uma Educação entendida como transmissora de informações, que é igualmente autoritária."
3 - Avaliação enquanto diagnóstico do processo ensino/aprendizagem "Trabalhar com avaliação é importante, no sentido de que a entendamos vinculada a uma prática educacional necessária para que se saiba como se está, enquanto aluno, professor e conjunto da Escola; o que já se conseguiu avançar, como se vai vencer o que não foi superado e como essa prática será mobilizadora para os alunos, para os professores, para os pais."

Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE.
Páginas: 61-68
Org: Alessandra Caldeira da Costa - Psicopedagoga

Brincar & Aprender

Brincar & Aprender

Parceria com Universidade San Carlos (Paraguai)
Mestrado e Doutorado em Ciências da Educação
• Duração mínima de cada programa: Dois anos
• Carga horária:
Mestrado - 1335 h – 89 créditos
Doutorado - 1455 – 97 créditos
Títulos:
• Mestre em Ciências da Educação
• Doutor em Ciências da Educação
Objetivos do Programa:
• Formar profissionais da Educação altamente qualificados, com capacidade para a investigação, docência e liderança educativa.
• Possibilitar o crescimento interativo a respeito das problemáticas educativas atuais e tendências pedagógicas.
• Ter capacidade de investigação no âmbito educativo para detectar as causas dos problemas que assedia a educação atual e propor estratégias de solução.
Perfil profissional:
• Profissional com ampla visão da problemática educativa presente e com projeção do futuro próximo, capaz de investigar, administrar e avaliar o processo de aperfeiçoamento do ser humano em sintonia com sua cultura e exigências próprias do milênio.
Aulas Presenciais:
• Janeiro e Julho de cada ano.
TÍTULOS VÁLIDOS EM TODO O MERCOSUL
Contato: educmais.bage@yahoo.com.br

"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis,
dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam,
há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)