segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Estimulantes Pedagógico





Leia com atenção antes de usar.

COMPOSIÇÃO

Esse medicamento contém, em alta concentração, substâncias essenciais para se manter a capacidade de educar com amor, humildade, dedicação, alegria, paciência, persistência e sabedoria.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

O início da ação do Estimulante Pedagógico ocorre tão logo comece o início do tratamento. Através da sua fórmula conseguimos resultados fantásticos que agem diretamente no CORAÇÃO, despertando um irresistível desejo de buscar, a cada dia, o aprimoramento da prática pedagógica. A continuidade do tratamento traz mudanças profundas, desenvolvendo a fé e a confiança enquanto peça fundamental de sua própria vida.

INDICAÇÕES

É indicado para pessoas que desistiram de sonhar ou que querem renovar os sonhos e a esperança em si próprias e na capacidade de ser peça fundamental na construção de um mundo melhor.

CONTRA –INDICAÇÕES

Nem a mais avançada ciência é capaz de apontar contra-indicação para o amor, a sabedoria, a dedicação e a paciência.

PRECAUÇÕES

Mantenha esse medicamento ao alcance de todas as pessoas para que possam ser contagiadas. Mantenha também ao alcance de todas as crianças. Não há prazo determinado para a validade, pode ser utilizado por toda a vida e sem o conhecimento do seu médico.

POSOLOGIA

Adultos – 01 drágea por dia ao acordar ou, se preferir, tomar todas as drágeas em dose única. O resultado será surpreendente. Crianças – O tratamento deverá ser acompanhado pelos pais. Muito sorriso, muito carinho, estímulo constante aos seus sonhos e criatividade fazem parte do tratamento.

A FÓRMULA DO SUCESSO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS ...

sábado, 17 de outubro de 2009

O TRABALHO MEDIADOR NA ÁREA DA PSICOPEDAGOGIA

Vários estudos são desenvolvidos pela necessidade e busca de conhecer a criança, sua maturação e estrutura do processo de aprendizagem, como também, “ousar”, auxilia-la de forma clara e objetiva de acordo com a real situação de faixa etária e maturação.
Pensando nisto, a intervenção psicopedagógica precisa mostrar-se através de uma mediação adequada podendo contribuir para que o aprendiz consiga refletir sobre sua ação e possa, portanto, modificá-la.
A mediação deve ser compreendida como uma intervenção que o auxilia a utilizar conhecimentos potenciais, e neste momento, se dá a importância da aplicação das provas Piagetianas para conhecer a criança e poder atendê-la dentro da sua necessidade.
Na intervenção psicopedagógica há necessidade de fazer uma “escuta” apurada que permita compreender o percurso do aprendiz na relação com a tarefa, como também, torna-se fundamental o espaço para brincar; essencial no desenvolvimento infantil.
E através deste brincar, do manuseio de objetos concretos, enfim, das provas Piagetianas é que permite uma prática bem sucedida.

“As operações lógicas só se constituem e adquirem suas estruturas de conjunto em função de um certo exercício, não somente verbal, mas sobretudo e essencialmente relacionado a ação sobre objetos e à experimentação: uma operação é uma ação propriamente dita, mas interioriza e coordenada com outras ações do mesmo tipo segundo estruturas específicas de composição. Por outro lado, operações não são absolutamente apanágio do indivíduo isolado e presumem, necessariamente, a colaboração e o intercâmbio entre indivíduos.”(Piaget)

A psicopedagogia surge para atender as crianças e que por diferentes fatores estão excluídos ou se excluem eles mesmos do sistema educacional. As dificuldades de aprendizagem aparecem especificamente na área da linguagem ou cálculo, ou na relação com a aprendizagem, o que contribui para que o aprendiz não consiga acompanhar o processo educacional.
Num primeiro momento, a intervenção psicopedagógica clínica esteve voltada para a busca e o desenvolvimento de metodologias que melhor atendessem aos portadores de dificuldades, ou seja, aos excluídos, tendo como principal objetivo fazer a reeducação ou remediação e, desta forma, promover o desaparecimento do sintoma.
A partir do momento em que o foco de atenção passa a ser a compreensão do processo de aprendizagem e a relação que o aprendiz estabelece com a mesma, o objeto da psicopedagogia passa a ser mais abrangente: a metodologia é apenas um aspecto no processo terapêutico. Mais do que tudo, nosso principal objetivo como psicopedagogos clínicos é a investigação da etiologia (origem) da dificuldade de aprendizagem bem como a compreensão do processamento da aprendizagem considerando todas as variáveis que intervêm neste processo o que nos auxilia com a utilização das Provas Piagetianas.
A intervenção psicopedagógica tem como principal meta contribuir para que o aprendiz consiga ser um protagonista não só no espaço educacional, mas na vida em geral.

UMA “LUZ” DOS CONCEITOS DE FREUD À PRÁTICA DE PSICOPEDAGOGIA

A premissa fundamental da psicanálise compreendida na divisão do psiquismo em o que é consciente e o que é inconsciente, constitui um olhar mais apurado para a área da psicopedagogia, no que diz respeito à compreensão do sujeito, de como se manifesta externamente.
O aparelho psíquico (id, ego e superego) garante o estudo individual do ser humano; base importante para chegar a conclusão de como o indivíduo apresenta, de como pode construir conhecimento.
No estudo das manifestações sexuais da infância, Freud revelou os caracteres essenciais do instinto sexual, mostrando o curso do seu desenvolvimento e a maneira pela qual ele se estrutura, a partir de vários pontos. O que fundamenta a compreensão de alguns distúrbios de aprendizagem observados pela psicopedagogia.
A psicanálise Freudiana nos oportuniza pressupostos teóricos que podem ser aplicados em diferentes áreas de conhecimentos, na contribuição para a compreensão do desenvolvimento e sua aplicabilidade na educação. Servindo-se desses conhecimentos, na profissão de psicopedagogo, demonstra-se uma melhor atuação e podendo encontrar nos mesmos um eixo facilitador para contribuir mais cientificamente para um estudo e compreensão mais globalizadora.

Um edifício chamado conhecimento.

O mestre sabe tudo

Filósofos e pesquisadores procuram explicar, de diferentes maneiras, como o ser humano atinge o conhecimento, como adquire a linguagem, desenvolve o pensamento.
Bacon, Locke e Hume, filósofos empiristas, acreditavam que o conhecimento se forma na mente do indivíduo principalmente por meio da informação sensorial: tudo passa pelos sentidos.
Para os empiristas, de início a mente estaria vazia como um espaço em que as experiências poderiam ir sendo impressas. Com base nessas idéias é que se considera a mente da criança uma folha de papel em branco, na qual o professor pode escrever o que desejar. Idéia semelhante é a que compara a mente da criança a uma massa bruta e o professor é um artista capaz de moldar caracteres de acordo com sua vontade.
A forma empirista de pensar tem levado muitos professores a tratar o aluno como aquele que nada sabe, tem a mente vazia, enquanto ele, o professor, é o que sabe o possuidor do saber.
Assim é o mestre que escolhe o que, como e quando ensinar. Ele “dá a matéria”. O aluno recebe.
O conhecimento, desse modo, se torna algo estático, que pode ser estocado e que será transmitido para o aluno, o sujeito passivo.
Como não é possível “despejar” tudo de uma vez, o professor vai ministrando o conteúdo aos poucos, cabendo ao aluno ir armazenando os tópicos recebidos para depois reproduzi-los, principalmente nos exercícios e nas provas.
O ensino, nesse caso, está centrado na palavra e nos símbolos, e não na interpretação, no raciocínio e na compreensão. Ensina-se por meio de perguntas e respostas que devem ser sempre aquelas que o professor espera. Valoriza-se o produto, reforçando-se a repetição, a cópia, a memorização e a fixação de conteúdos.

Uma das mais sérias consequências políticas da aplicação de concepções empiristas na escola tem sido a formação de sujeitos passivos diante dos conhecimentos, dos fatos e da sociedade.
Outro aspecto preocupante é que o ensino torna-se quase sempre cansativo, desestimulador, rotineiro, descontextualizado, isto é, desligado da realidade social, o que pode resultar em massificação, anulação de pensamento divergente e da criatividade.


Capacidades Inatas

Em contraposição à teoria empirista, filósofos racionalistas, como Descartes e Leibniz, afirmavam que o conhecimento é resultante da razão pura. Para eles, nem sempre somos capazes de perceber tudo por meio dos sentidos, pois podemos ter ilusões perceptivas.
Além disso, conhecimentos abstratos, como os conceitos matemáticos, são baseados no raciocínio, e não em informações sensoriais. A capacidade de conhecer seria inata, isto é, o sujeito já nasceria com a capacidade de raciocínio. O conhecimento estaria, portanto, pré-formado na mente.
O professor que adota rigidamente esses conceitos desconsidera as possibilidades de desenvolvimento cognitivo oferecidas pelo meio. Para ele, o aluno nasceu ou não com a capacidade de conhecer.
Na prática, um dos resultados do trabalho pedagógico baseado no racionalismo e no inatismo tem sido condenar ao fracasso os alunos que não demonstram já saber desde os primeiros dias de aula a linguagem, os valores e os conhecimentos prévios considerados corretos e adequados pela instituição escolar.
Como poucos demonstram essa competência, a grande maioria enfrenta dificuldade no processo escolar, principalmente os alunos provenientes das camadas mais pobres da população, quase sempre estudantes de escolas públicas, de periferia ou de zona rural.
Outro aspecto político preocupante é o fato de se manter a formação de uma elite privilegiada que detém o saber e o poder. Com isso, continua-se a oferecer uma escola pobre para os pobres.

Piaget: em busca de sujeitos ativos

Sintetizando concepções empiristas e racionalistas, Jean Piaget tenta explicar o conhecimento como um processo de interação entre o que está fora do indivíduo e o que ocorre dentro dele. O conhecimento é construído e desconstruído a todo o momento.
Piaget demonstra, por exemplo, que numa experiência de despejar um líquido de um recipiente largo para um recipiente estreito, uma criança, utilizando apenas os sentidos, irá dizer que a quantidade de líquido no recipiente estreito é maior. O pensamento de que, se nada foi acrescentado ou derramado, a quantidade continua a mesma, envolve um raciocínio que vai além da percepção sensorial. Para raciocinar sobre a conservação do líquido, não basta ver a ação de despejá-lo de um recipiente para o outro. É preciso também comparar os recipientes e estabelecer uma relação lógica entre a diferença observada e a quantidade de água despejada.
Quando a relação lógica é estabelecida, a criança não sente necessidade de comprovar seu ponto de vista Mas se, ao contrário, ela ainda não compreende logicamente a ação percebida, tem necessidade de realizar inúmeras experiências, para reafirmar sua percepção empírica.

Por uma teoria do conhecimento

O professor que utiliza os princípios de Piaget em seu trabalho considera o aluno como um sujeito ativo, capaz de estabelecer relações lógicas, isto é, capaz de pensar, raciocinar, construir internamente o seu conhecimento, o que requer experiências, vivências, interação da criança com tudo aquilo que ela deseja conhecer. Suas ações devem estar voltadas para a necessidade lógica de antecipar idéias (formular hipóteses), comparar, comprovar percepções, tirar conclusões. Para isso, não basta manipular objetos!
Além da experiência com o concreto, é preciso que a criança pense sobre suas ações, estabeleça relações lógicas. Ao seriar, classificar ou agrupar objetos, por exemplo, ela pode ser incentivada a explicar como pensou o que fez o que aconteceu.
Assim, a prática construtiva está voltada para a operatividade do aluno, isto é, para o desenvolvimento de seu raciocínio. É o mecanismo por meio do qual o sujeito incorpora um conhecimento novo a seus conhecimentos anteriores, utilizando-se de esquemas mentais já construídos e que vão sendo modificados pela assimilação de novos conhecimentos.
Ao interagir com um novo objeto do conhecimento, o indivíduo modifica-se, acomodando suas estruturas, isto é,transforma conceitualmente os objetos e transforma a si mesmo (porque altera seu esquema mental).
Uma criança que ainda não sabe ler, por exemplo, ao interagir com textos não discrimina os sinais gráficos. Todos lhe parecem iguais, ela não relaciona os símbolos com a fala. Conforme vai assimilando percepções e estabelecendo relações lógicas, porém, começa a ver o texto de forma diferente. Agora, o significado do texto é outro, isto é, o objeto foi modificado em seu ponto de vista, e a criança também se modificou, porque tem um novo esquema mental em relação a ele. Já é capaz de estabelecer relações entre sinais gráficos e som da fala, já sabe dar significado ao texto – já sabe ler.


Importância da Psicogênese

Para chegar a esse processo de adaptação em relação ao conhecimento do texto, a criança passa por muitos momentos de dúvida, incerteza, confusão – momentos que Piaget define como conflitos.
A psicogênese serve como ponto de partida, como indicador de interferências e mediações do professor, e não para classificar crianças segundo sua capacidade e desempenho, centrando o trabalho pedagógico quase exclusivamente no desenvolvimento intelectual.
Uma preocupação excessiva com o cognitivo, com o crescimento individual do sujeito, pode desqualificar aspectos fundamentais como a afetividade, a criatividade, o desejo, o prazer, a fantasia e a necessária relação do conhecimento com o contexto sociocultural do sujeito.
A teoria de Piaget oferece ao professor uma compreensão do processo de formação do conhecimento científico e dos limites e possibilidades individuais da criança, mas é preciso levar em conta que as condições de vida, a cultura e o meio social também interferem na forma de perceber e de interpretar a realidade e, portanto, na relação com o conhecimento.
É preciso atenção às possibilidades e limites de aplicação da teoria piagetiana.



Texto retirado da apostila de formação de professores do Colégio Espírito Santo – Bagé, RS.

Conquistas e desafios

sábado, 10 de outubro de 2009

Dia da Criança - "Criança símbolo de amor e fé".


A Lógica De!

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Albert Einstein

Dia do Professor


Oração do Professor

Obrigado, Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar
e por fazer de mim um professor no mundo da educação.


Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.


São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir, colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.


Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também
o sofrimento que me fez crescer e evoluir.


Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar.


Senhor!
Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador para melhor poder servir.


Abençoa todos os que se empenham neste trabalho iluminando-lhes o caminho .


Obrigado, meu Deus,
pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre.

Amém!
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Autor: desconhecido

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Professores de Pacajús.

Nosso encontro foi maravilhoso!
Fechamos a etapa de 2009, mas, com certeza, abriremos novas portas em 2010.
Um abraço carinhoso!

Há! Combinaremos um encontro ainda este ano só para festejarmos as conquistas.

Beijocas a todos.