terça-feira, 7 de dezembro de 2010


AMO ESTAS FLORES!!!

O LÚDICO: UM PRAZER OU NECESSIDADE NAS SÉRIES INICIAIS


Está presente ao conhecimento de todos os cidadãos, como também no Estatuto da Criança e do Adolescente o direito de brincar. Por ventura, este direito é instinto e “podado” em função da falta de oportunidade, de ambiente adequado e falta de preocupação com a conotação escolar dos jogos e brincadeiras.
Antes e durante as atividades escolares as crianças necessitam “brincar”, o lúdico proporciona o desenvolvimento das capacidades e habilidades fundamentais que auxiliarão no trabalho escolar, como também no desenvolvimento global do cidadão.
Muitos estudiosos defendem a visão de que a criança brinca porque gosta, simplesmente e quando isto não acontece algo há errado como ela. Enquanto uns dizem que é prazer, outros dizem que ela brinca para dominar angústias ou dar vazão a agressividade.
Para entender porque as crianças brincam, é necessário enfocar o brincar, nos mais diferentes pontos de vista. No que tange aos aspectos filosóficos, o brincar é abordado com um mecanismo para contrapor a racionalidade, visto que a criança precisa dar vazão a sua fantasia, seus sonhos, mistérios e ousadias. A expressão lúdica tem a capacidade de unir vazão com emoção, conhecimento e sonho.
Segundo SANTOS (2000):
“Do ponto de vista pedagógico, o brincar tem se revelado como uma estratégia poderosa para a criança aprender. FROESEL foi quem pela 1ª vez viu o brincar com a atividade responsável pelo desenvolvimento físico, moral e cognitivo das crianças pelo estabelecimento das relações entre os objetos culturais da natureza. Na época, utilizava os “dons”, representados pelos objetos geométricos como suporte pedagógico.”

Na verdade, precisamos reconhecer que a ludicidade une prazer e necessidade. Prazer por ser uma atividade naturalmente infantil e criativa, e necessária, simplesmente porque através dos jogos e brincadeiras a criança reconhece seu “eu”, suas ansiedades, valores e preferências, como também proporciona aprendizagem e conhecimento.

Por: Alessandra Caldeira (Psicopedagoga e Consultora de Educação)

O brincar e os brinquedos.



Brincar é fundamental porque brincando a criança expressa necessidades e desenvolve potencialidades. O desafio, contido nas situações lúdicas, provoca o pensamento, exercita habilidades e leva a criança a alcançar níveis de desempenho que só as ações por motivação intrínseca conseguem.

Brincando a criança aprende a engajar-se nas atividades gratuitamente, Sem visar recompensas ou temer punições. Os brinquedos são oportunidades oferecidas às crianças para que se tornem operativas.

Mas o que é um bom brinquedo? - Bom brinquedo é aquele que convida a criança a brincar, seja por que responde às necessidades da etapa de desenvolvimento na qual ela se encontra, ou seja, por atender a algum apelo emocional.
O valor de um brinquedo para uma determinada criança pode ser medido pela intensidade do desafio que representa para ela. O melhor brinquedo pode ser uma pessoa disposta a brincar. Mesmo não podendo estar presente, o educador pode manifestar seu afeto e seu interesse proporcionando um ambiente rico em oportunidades.

A orientação para escolha de brinquedos não pode basear-se simplesmente no critério de faixa etária, especialmente em um país como o Brasil, com tantas etnias misturadas e tantas diferenças socioculturais. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e suas características pessoais.

Embora os estágios do desenvolvimento, pelos qual toda criança passa, sejam semelhantes, a época e a forma como ele se processam pode variar bastante. Uma criança pode estar num determinado estágio, mas ainda apresentar algumas características do estágio anterior ou vice-versa. Assim, para que os brinquedos realmente convidem a criança a brincar, precisa desafiá-la e atender ao seu interesse, razão pela qual é tão importante deixá-la escolhe-los.
O valor de um brinquedo para cada criança varia também de acordo com o significado simbólico que tiver para ela. Nem sempre ela irá saber o que o brinquedo pode proporcionar-lhe, neste caso, uma pequena introdução se faz necessária para apresentação do uso funcional do mesmo. Ver um adulto brincando é certamente um convite irresistível.


Nylse Cunha – membro da Associação Brasileira das Brinquedotecas.

domingo, 24 de outubro de 2010

Para avaliar devemos primeiramente considerar “Competências e Habilidades”.

Competência: Pessoas competentes são aquelas capazes de resolver situações problema de maneira satisfatória, que sabem como agir perante o inesperado, que são capazes de sentir-se bem consigo mesmas e de integrar-se nos diferentes sistemas sociais: família, trabalho, comunidade. São pessoas que procuram melhorar o ambiente em que vivem, lutando para transformá-lo. (BRASLAVSKY, 1999).

Habilidades: Entende-se por competências cognitivas as modalidades estruturais da inteligência, ações e operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja conhecer. As habilidades instrumentais referem-se, especificamente, ao plano do “saber fazer” e decorrem, diretamente, do nível estrutural das competências adquiridas e que se transformam em habilidades (FINI In PESTANA 1999:9).

Prova Brasil mede competências e habilidades dos estudantes.




Então, compreendemos que:

*Cada descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelos alunos que traduzem certas competências e habilidades.

Refletindo sobre Avaliação e Elaboração de Itens.

Quando falamos em avaliação, vem sempre várias questões agregadas do tipo: Como está sendo a aprendizagem? Como está o planejamento? O que é significativo para os alunos? Onde irão utilizar os conteúdos trabalhados? E outros.
Avaliamos a ação dos estudantes, nossa prática e as relações existentes nesse movimento.
Atualmente, o assunto de maior questão escolar é a elaboração de itens avaliativos, pois muito tempo depois de observarmos uma prática pedagógica distante do processo avaliativo, está sendo evidenciado o olhar inovador nesse aspecto, procura-se a reflexão, o posicionamento, o contexto; e essa combinação traz sucesso para o processo de ensino.
A elaboração de itens e questões não se restringe, entretanto, à avaliação da aprendizagem escolar, mas aplica-se às diversas modalidades e tipos de avaliação, como os processos seletivos (vestibulares e concursos públicos), os exames de certificação escolar (exames supletivos), certificação profissional e ocupacional (Exames da OAB, Exames de Suficiência), as avaliações de sistema ou avaliações em larga escala (PROEB, SAEB, ENEM). Todas essas avaliações utilizam itens e questões como seu principal instrumento para avaliar os conhecimentos e saberes necessários ao perfil avaliado.
A função de elaborar itens nesses processos pode ser considerada um dos principais fatores para a qualidade das avaliações, entretanto ser um elaborador de itens eficientes como instrumento avaliativo não é fácil. Apesar de todo professor necessariamente elaborar provas para as avaliações escolares, nem sempre, no entanto, todos conseguem formular itens eficientes e de qualidade pedagógica que assegurem funcionalidade instrumental a essas avaliações.
Pretende-se que os professores criem itens interessantes que estimulem o bom desempenho de quem os responde. Itens criativos, entretanto, não dispensam cuidados especiais para garantir sua eficiência como bons instrumentos de avaliação.



Roteiro para análise da qualidade de questões:
Aspectos de análise Sim Não
O tópico de conteúdo avaliado pela questão é importante?
A habilidade avaliada pela questão é importante?
O tipo de questão é adequado ao tópico de conteúdo e à habilidade?
A abordagem da questão é contextualizada?
A questão estimula o exame crítico do conteúdo?
A linguagem é acessível ao nível do aluno?
A redação apresenta correção lingüística?
A redação é objetiva, precisa e clara?
O comando da resposta é claro?
A resolução da questão estimula aprendizagens?
A questão é independente?
O suporte da questão (texto, figura, gráfico) é necessário para a resposta?
O enunciado apresenta um único problema?
O enunciado apresenta todas as referências necessárias?
A dificuldade da questão é adequada ao nível de ensino?
Há apenas uma resposta correta?
Há indicadores ou pistas para a resposta correta?
As alternativas de resposta focalizam tópicos importantes do conteúdo?
Há sintonia gramatical entre enunciado e alternativas?
As alternativas de resposta são homogêneas e equiparadas?
A extensão das alternativas é equilibrada?
As alternativas de resposta são independentes e mutuamente exclusivas?
Há elementos (palavras, números) repetidos em todas alternativas?
Há possibilidade de acerto por exclusão?
A alternativa correta tem maior apuro de linguagem?
As alternativas estão organizadas por critério lógico?
Há alternativas ambíguas ou capciosas?
Todas as alternativas de resposta são plausíveis?
A fonte e os espaçamentos utilizados na digitação são adequados?
Há destaques (negrito, grifo etc) que devem ser evitados?
Figuras, desenhos e ilustrações estão bem posicionados e legíveis?
Textos e figuras apresentam referência e autoria?





Fonte de Pesquisa: Guia de elaboração de itens do estado de Minas Gerais, adaptado para esta apostila por Alessandra Caldeira da Costa (Psicopedagoga).

domingo, 29 de agosto de 2010

Centros de mesa - festas



Para quem gosta de decoração. Mãos a obra...

Click para visualizar tudo.

Figuras plano de fundo



Aproveitem essas fofuras!!!

Click na imagem.

Anne Geddes



Essas imagens são um doce!!! Click para ver todas.

Caderno de parlendas



click na imagem para visualizar o trabalho completo.

Tirinhas da Turma da Mônica



Para diversificar as aulas de linguagem! Muito bom!

Click na imagem e veja muito mais...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Show da língua portuguesa!



'Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. '

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença...



Bom dia e bom trabalho!!!!!

Ale

Mensagem à família



Na educação de nossos filhos
Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...
Ensina-lhe a viver sem portas.

Autora: Eugênia Puebla

domingo, 18 de julho de 2010


Pessoal
Estou fazendo Mestrado em Ciências da Educação.
Quanto mais procuramos o conhecimento, mais tomamos consciência de que ele é infinito,ou que, vai até onde vai nossa vontade de aprender.

Grande abraço!

sábado, 17 de julho de 2010


NÃO TENHO CAMINHO NOVO.

O QUE TENHO DE NOVO É O JEITO DE CAMINHAR

THIAGO DE MELLO

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Bandeiras



Bandeiras de diversos países.
Legal para fazer um trabalho sobre a Copa do Mundo.

Ciparts cute



Para decorar seu Blog.

Beijocas.

Click na imagem.

ideias Dia dos Pais



Confira e crie muito mais...

Click na imagem.

ALFABETO Fofura



Isto é uma fofura! Tem todo o alfabeto. Click.

Brincadeiras folclóricas



FOLCLORE.
SUGESTÕES PARA AGOSTO. APROVEITE!

click na imagem.

Zoom



Pessoal.
Utilizo este livro no consultório para trabalhar a percepção. Muito bom!

Click na capa e veja o PP.

Diversos cliparts



Disponibilizando imagens. Um show!!!

Click para visualizar várias.

Meninas Palito



Muito fofo! Aproveite!


Click na imagem.

Coisinhas de feltro e lembrancinhas diferentes



Veja que sugestões legais... Dá até para produzir livrinhos com essas ideias!
Vale divulgar esse trabalho. Parabéns!

Click na imagem.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O NAMORO do RAFA GIRAFA



Vale a pena conferir!

Click no livro.

Livro Bonequinha Preta



Explorando a questão do Preconceito.

Click no livro.

Adivinha o quanto eu te amo



Este livro é pura demonstração de amor incondicional!

Ótimo para ser explorado na data comemorativa: Dia dos Pais.

Click no livro.

livro - A árvore que não queria morrer



Para trabalhar Meio Ambiente e Biodiversidade...

Click no livro.

Gente bem diferente Blog só livrinhos



Leitura para maiores.
Leia com o coração!

Click no livro.

LIVRINHO - TUDO BEM SER DIFERENTE



Já pensou viver em um lugar onde tudo e todos são iguais? Que confusão!
Nosso mundo é diferente! Vivemos em diversidade...
As crianças precisam saber conviver com as diferenças, pois, com certeza serão adultos melhores que nós. Pense nisso!

Click no livro.

ROMEU E JULIETA_RUTH ROCHA



A Hora do Conto não pode faltar na rotina de sala de aula, além de desenvolver a escrita, explora a criatividade e a imaginação.
Faça da Hora do Conto um momento especial para sua turma!
Boa leitura!

Click no livro.

Livro A história do quadradinho



Muito fofo este material! Vale a pena conferir...
Click na capa do Livro.

Livro Pinote,o fracote e Janjão,o fortão



Pessoal
Estou produzindo meu material de Mestrado contextualizando este livro. Um show!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

GESTÃO ESCOLAR






Gestor Escolar – Liderança Pedagogicamente correta?

Por Alessandra Caldeira da Costa
(Psicopedagoga e Mestranda em Educação)


O estudo e os conceitos de gestão na educação brasileira começaram a ter ênfase a partir de 1980, quando os sistemas nacionais e estaduais reconheceram como eixo importante em suas políticas de melhoria na qualidade do ensino, com a intenção de tornar o espaço e o trabalho dos profissionais da escola mais aberto e participativo, sendo capaz de atender as necessidades dos envolvidos (comunidade escolar).
A partir disso, muitos cursos e estudos foram surgindo; os profissionais começaram a buscar o conhecimento, a prática e a tecnologia para atender a demanda das necessidades frente a esta “nova” visão.
Podemos dizer que hoje, as questões de gestão educacional, gestão democrática e liderança, estão instaladas na comunidade escolar, deixando de ser “modismo” para ser reconhecida como “necessidade” e “eficácia” no trabalho educativo.
Por outro lado, podemos também afirmar que ainda existem falta de clareza em algumas práticas de gestão do ponto de vista de administração escolar, liderança e a ação gestora pedagogicamente correta.
Precisamos, então, ter cuidado com a ótica que está sendo reconhecida como tarefa do gestor, pois a gestão corresponde a uma soma de talentos do grupo envolvido, organizado e promovido por um líder democrático e coerente.
Segundo Heloísa Luck:

“A visão de conjunto da educação e das ações da escola
constitui-se q natureza da gestão, em superação à ótica
fragmentada e setorizada da administração”.
(Direcional Educador – maio/2010).

Portanto, reconhecemos que liderar não é tarefa fácil e não depende de poucos, para que aconteça de maneira saudável o gestor precisa refletir primeiramente, se está clara a sua missão na instituição e se a missão da instituição é clara.
É preciso ter objetividade, pois esta é a questão fundamental de valores reais, aspirações e metas de cada um de nós enquanto gestores de uma escola, tendo como ponto de partida que o ato de gerir pode e deve ser aprendido e que não acarreta privilégios e sim responsabilidades. Ser um líder bem sucedido, em qualquer instituição, é um grande desafio. Por outro lado, esta busca por líderes verdadeiros para gerenciar projetos – sejam eles administrativos ou pedagógicos – não é fácil, encontrar pessoas que saibam usar a posição e o poder que um gestor tem em suas mãos, com sabedoria, é uma tarefa complicada.
Temos um modelo, um paradigma social, que cabe muito bem ao gestor, pois este precisa: ouvir, entender, proporcionar e ousar; ações difíceis na prática. Vislumbramos um gestor capaz de adequar os desafios, garantir as condições de sucesso, respeitar as diferenças, criar situações em que a pessoa tenha de escolher, ajudar a pessoa a definir metas e métodos, estimular a pessoa a correr riscos, ter mais cuidado e menos medo.
Mas, será que esta “pessoa” está preparada para assumir essas tarefas? Na realidade escolar lidamos também com a questão de que nem sempre o “Diretor” realiza o papel de “Gestor”, às vezes, esta responsabilidade vai para o “Coordenador” ou até mesmo para um “Professor” mais envolvido e comprometido, então acontece uma inversão de papéis e a fuga das responsabilidades – “Ninguém fez o que todo mundo poderia ter feito.”
Para liderança, é um sinal de alerta: o que estou realizando? Qual o meu olhar perante o grupo que represento? O que posso fazer para atender às necessidades? Neste sentido, cabe inserir algumas palavras chaves: qualidade, excelência, organização, mobilização e relacionamento.
Pois, liderar é relacionar-se. É no relacionamento com as pessoas que mostramos a credibilidade, a confiança e a sabedoria, como também, a capacidade de sempre poder aprender mais. O sucesso acontece onde há trocas, parcerias, cumplicidade e humildade. Mas para chegar nesta fase, muitos caminhos devem ser percorridos e são vários os desafios, como por exemplo, os quatro pilares:

Aprender a CONHECER.
Aprender a FAZER.
Aprender a CONVIVER.
Aprender a SER.
SER PARA CONVIVER
(Leite, Emanuel; 2000):

A aprendizagem é reconhecida como caminho, como fonte e também, humildade, pois a pessoa que está em desenvolvimento está sempre aprendendo, o que seria essa uma das metas da Formação Continuada proposta pelo sistema de ensino, que, muitas vezes, é esquecida ou vista como uma reunião com outros objetivos em algumas instituições.
De acordo com Luck, 2000, o diretor escolar é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos.
Quando o diretor assume a postura de gestor, seu entendimento deve ir além, precisa de base educacional, pedagógica e políticas públicas; realizando práticas interativas coerentes e alianças de trabalho apostando na coletividade.
Manter uma liderança democrática é o resultado de um processo pedagógico que envolve o conhecimento da legislação e também a implantação e consolidação de mecanismos de participação, tais como conselho escolar e grêmios estudantis, que contribuem de maneira eminente para a autonomia da escola.
Realizar uma gestão pedagogicamente correta requer busca e determinação, e ao gestor escolar cabe coragem, paciência e conhecimento, o que não vai acontecer naturalmente, precisa empenho e postura. Quando o gestor consegue desenvolver outros líderes no seu grupo, estará formando uma equipe sólida envolvida em objetivos comuns, isto é, objetivos da instituição Escola. Pois o gestor escolar com liderança competente, não faz o seu nome, faz de sua escola uma referência.
Cada mudança educacional requer mobilização e ação. Não podemos ficar esperando a próxima mudança, precisamos ousar e romper paradigmas, pois para uma sociedade tecnológica precisa ações atualizadas, que acompanhe o novo mundo e a escola não pode ficar no século anterior, precisa estar presente e atuante.
O momento é de atitudes gestoras, então os profissionais da educação precisam sair da zona de conforto e atualizar-se, estudar e atuar.
Gestão pedagogicamente correta é o olhar coletivo para a educação do hoje e do agora.







Referências bibliográficas:
• GERBER, Michael E. Empreender fazendo a diferença. São Paulo: Fundamento Educacional, 2004.
• LEITE, Emanuel. O fenômeno do empreendedorismo: criando riquezas. Recife: Bagaço, 2000.
• LEZANA, A. G.R. & TONELLI, A. Novos empreendedores nas escolas técnicas. Módulo 1 – O empreendedor. São Paulo: Instituto Uniemp, 1995.
• REVISTA DIRECIONAL EDUCADOR. Entrevista com Heloísa Luck – p. 6 a 10. Edição 64; maio/2010.

domingo, 4 de abril de 2010

INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA – AÇÃO CONSTRUTIVA

A intervenção psicopedagógica tem como principal meta contribuir para que o aprendiz consiga ser um protagonista não só no espaço educacional, mas na vida em geral.
O trabalho psicopedagógico, implica em compreender a situação de aprendizagem o sujeito, individualmente ou em grupo, dentro do seu próprio contexto. Tal compreensão requer uma modalidade particular de atuação para a situação em estudo, o que significa que não há procedimentos predeterminados. Defino esta característica como a configuração da prática psicopedagógica.
A metodologia do trabalho, ou seja, a abordagem e tratamento, enfim a forma de atuação se vai tecendo em cada caso, na medida em que a problemática aparece. Cada situação é única e requer do profissional atitudes específicas em relação aquela situação.
As alterações no aprender, o fracasso escolar e as diferentes lonas sob as quais o problema de aprendizagem se apresenta, em alta proporção, na população em geral e particularmente na infância, requer uma análise cuidadosa de sua etiologia e particularidade.
A tarefa diagnóstica, tanto em nível institucional quanto clínico, é indispensável ao terapeuta. Como base, o terapeuta precisa do diagnóstico para poder intervir.
FERNANDÉZ (1690) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista: “O equilibrista desta metáfora é o terapeuta, que necessita do diagnóstico para diminuir seu temor ao caminhar” .
O diagnóstico psicopedagógico é um processo, um contínuo sempre revisável, onde a intervenção do psicopedagogo inicia, numa atitude investigadora, até a intervenção. É preciso observar que essa atitude investigadora, de fato, prossegue durante todo o trabalho, na própria intervenção, com o objetivo da observação ou acompanhamento da evolução do sujeito ou do grupo. A intervenção psicopedagógica com base num diagnóstico será claro e preciso capaz de atender as necessidades de instituição como um todo, prevenir problemas de aprendizagem e eliminar problemas já existentes, estabelecendo relações com todos os elementos envolvidos na situação, buscando o sucesso e a harmonia.



Por : Alessandra Caldeira da Costa – Especialista em Metodologias da Educação, Psicopedagoga Clínica e Institucional e Consultora Pedagógica da Editora FTD e Mestranda em Ciências da Educação.

UMA “LUZ” DOS CONCEITOS DE FREUD À PRÁTICA DE PSICOPEDAGOGIA

A premissa fundamental da psicanálise compreendida na divisão do psiquismo em o que é consciente e o que é inconsciente, constitui um olhar mais apurado para a área da psicopedagogia, no que diz respeito à compreensão do sujeito, de como se manifesta externamente.
O aparelho psíquico (id, ego e superego) garante o estudo individual do ser humano; base importante para chegar a conclusão de como o indivíduo apresenta, de como pode construir conhecimento.
No estudo das manifestações sexuais da infância, Freud revelou os caracteres essenciais do instinto sexual, mostrando o curso do seu desenvolvimento e a maneira pela qual ele se estrutura, a partir de vários pontos. O que fundamenta a compreensão de alguns distúrbios de aprendizagem observados pela psicopedagogia.
A psicanálise Freudiana nos oportuniza pressupostos teóricos que podem ser aplicados em diferentes áreas de conhecimentos, na contribuição para a compreensão do desenvolvimento e sua aplicabilidade na educação. Servindo-se desses conhecimentos, na profissão de psicopedagogo, demonstra-se uma melhor atuação e podendo encontrar nos mesmos um eixo facilitador para contribuir mais cientificamente para um estudo e compreensão mais globalizadora.



* Alessandra Caldeira da Costa
Psicopedagoga, Consultora de Educação, Pedagoga e Mestranda em Ciências da Educação.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Buscando conquistas tecnológicas...


1. O que eu quero aprender?
O objetivo, neste momento, é utilizar o Twitter como divulgador do meu trabalho Psicopedagógico.
2. Como fazer isso?
Primeiramente, deverei cadastrar-me no Twitter. Após, passarei emails ou convites para a lista de amigos. No próprio Twitter procurarei por amigos, escolas, clínicas pediátricas, fonoaudiólogas, psicólogas e outras áreas afins, para fazer um trabalho de parceria.
Escreverei dicas diárias sobre educação e como se dá este processo na criança, postando no Twitter.
Com esses passos, já começarei uma rede de novos amigos e diversos contatos.
3. Onde buscar?
Buscar informações com amigos que já possuem twitter, navegar no twitter de outros profissionais e empresas, procurando aprimorar a utilização desta ferramenta.
4. Como vou saber que aprendi utilizar esta tecnologia?
A satisfação virá quando começarem os acessos, os recados e contatos profissionais, assim como, as trocas de conhecimentos na área psicopedagógica e educacional em geral.


Definições de Twitter na internet:
• Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos ...
pt.wikipedia.org/wiki/Twitter
• O Twitter é uma ferramenta criada pra aumentar a produtividade nas empresas e gerar resultados. HAHAHA ! Boa, essa, né? Não, sério agora… ...
www.interney.net/blogs/qmat/2008/10/06/glossa_225_rio_interna_233_tico_pa_243_s/
• Rede Social e Microblog que permite distribuir mensagens de texto a usuários cadastrados utilizando SMS, Instant Message e e-mail.
www.mobilenews.com.br/index.cfm
• Em todo o mundo, Twitter torna-se sensação
www.estadao.com.br/tecnologia/link/not_tec3090,0.shtm
• twitter.com/pedrolopesme
www.blogdopedro.net/2008/08/15/pdo-conceitos-fundamentais/
• Sigam-me os bons!
oblog.virgula.uol.com.br/omedi/2007/12/definr-um-dicionario-incrivelmente-rapido/
• em inglês significa 'gorjeio', aquele cantar curtinho dos passarinhos, o que se assemelha ao seu uso, criado em 2006 ele constitui uma ...
pt-br.wordpress.com/tag/termos-de-busca/feed/

Por: Alessandra Caldeira
Trabalho realizado como parte de avaliação no Mestrado FAK – Professora Germânia Furtado.

Mestrado FAK - Educar está além de transmitir.


Educar está além de transmitir.

Educar é interagir com o mundo. Esta interação, não necessariamente é olho no olho, nossos sentidos estão todos aguçados e num simples “teclar” tem o “mundo” a nossa frente.
Então, como aproveitar positivamente esse “acesso” na sala de aula?
Nossas aulas ainda “combinam” com nossos alunos?
Nossa metodologia está “off line”?
Precisamos “adicionar” atualizações na nossa prática.
“Deletar” a fragmentação de conteúdos.
“Pesquisar” fontes e “atualizar dados”.
Nosso trabalho deve estar “on line” para uma geração de alunos atuantes, críticos, ágeis e extremamente inteligentes.
A tecnologia está no dia a dia e nossa prática deve estar inserida nesse contexto.
O profissional de educação precisa ser inovador, atualizar-se permanentemente, e colocar na sua metodologia a riqueza de elementos que temos a mão com a tecnologia na educação.

Por: Alessandra Caldeira
Psicopedagoga e Consultora em Educação.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O “ERRO” NA CONSTRUÇÃO DO ALUNO E O ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa



O “ERRO” NA CONSTRUÇÃO DO ALUNO E O ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO

Em algumas propostas, a “escola” costuma conduzir a questão do ensino à correção do erro, cabe ao psicopedagogo reverter esta idéia de avaliação que por tanto tempo ficou como “chave” principal na educação.
Emília Ferreiro diz que permitirmos à criança que “se engane” ao produzir, tanto como ao interpretar, quanto ao falar, e que aprende através das tentativas para falar e aprender a fala dos outros. Na língua escrita algumas metodologias penalizam o erro, supondo que só se aprende através da reprodução “correta”.
Neste momento, o papel do psicopedagogo institucional deverá evidenciar a importância do erro no processo de organização da informação; pois através das tentativas a criança consegue perceber suas conclusões do conhecimento que está sendo trabalhado.
O psicopedagogo poderá firmar o papel crucial do professor na identificação da natureza das dificuldades que se apresentam, pois para as crianças, o conhecimento social representa um desafio intelectual, problemas que terão que resolver para chegar a entender internamente os assuntos.
O erro não deve ser encarado para um processo avaliativo do aluno, e sim, da estrutura e do meio em que o professor inseriu o assunto e deverá detectar as dificuldades para uma reorganização em seu planejamento.

RÓTULOS – VILÕES DA BAIXA AUTO-ESTIMA

Desde que “rotulamos” alguém, este perde sua identidade, deixando de ter vontade própria e autonomia, passando a “ser” o problema e não a “estar” com algum problema.
Quando o professor investe no potencial de seus alunos, torna sua prática agradável e valorizada, mas quando ocorre o contrário, aonde se chega a planejar algo prevendo que o “fulano” não precisaria em participar porque já sabe o resultado que terá, este professor realmente está dificultando e penalizando o processo de construção do conhecimento. Embora, pareça arcaico, sabe-se que realmente acontece e a criança carrega um “rótulo no sobrenome” por bastante tempo, mantendo a auto-estima muito baixa, como já é constatado nos encaminhamentos psicopedagógicos com alguma “síndrome”.

“... Ao ver o rosto aflito das crianças, dos adolescentes; lembra-se de que vocês são pastores da alegria e que sua responsabilidade primeira é definida por um rosto que lhe faz um pedido: por favor, me ajude a ser feliz... (Rubem Alves)”.




* Autora: Professora Universitária,Especialista em Metodologia Educacional, Consultora pedagógica e Psicopedagoga Clínica.

PARADIGMAS NA BUSCA DA LUDICIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa

PARADIGMAS NA BUSCA DA LUDICIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR

O lúdico, às vezes, custa a ser aceito e trabalhado tanto na formação docente, quanto nas salas de aula das séries iniciais, pela descrença do seu valor e pela conotação errônea que certos profissionais utilizam o “jogo pelo jogo”, o “brincar pelo brincar”, sem atentar a diversidade de objetivos que estão presentes nestes momentos.
É preciso romper modelos:

- jogos para apenas divertimento;
- brincadeiras para ocupar o tempo da aula;
- brincadeira traz barulho e desordem;
- jogos desorganizam a sala de aula;
- quando jogam, o caderno sai em branco, não utilizando registro da atividade;
- se brincar muito, não se vence conteúdo;
- a direção da escola tem regras não flexíveis no planejamento;
- na formação docente não há especialista na área, por isso não pode ser trabalhado o assunto;
- jogos e brincadeiras dão trabalho para os professores elaborarem as atividades;
- falta material didático.

São modelos que estão presentes na formação docente e prática de sala de aula, que basta à vontade de pesquisar, buscar, usar sucata, fazer grupos de oficinas de construção de jogos com os próprios alunos, que já fica mais perto da realidade a aplicação no cotidiano escolar deste recurso prazeroso e harmonizado do processo ensino-aprendizagem.
Os modelos negativos existem, mas se provarmos na prática que há um enorme valor positivo nos jogos e brincadeiras estaremos transformando e mudando a realidade escolar, vendo o resultado na ação contínua dos alunos com consciência crítica, participando e valorizando a escola, envolvendo a família e aproximando prazer e sabedoria.
Pois segundo Marion Welchman: “Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender.”



* Autora: Professora Universitária,Especialista em Metodologia Educacional, Consultora pedagógica e Psicopedagoga Clínica.

Educação - Um processo contínuo e coletivo


“O professor é um eterno estudante”.
Texto Informativo:

• Autora: Alessandra Caldeira da Costa

EDUCAÇÃO – UM PROCESSO CONTÍNUO E COLETIVO

A educação deveria necessariamente ser humanizadora, personalizadora e, ao mesmo tempo, dar uma contribuição para a transformação sócio-cultural.
Para ser humanizadora a prática educativa, a nível institucional, precisa contemplar todas as dimensões do ser humano, para que ele possa desenvolver-se plenamente, tornando-se cada vez mais pessoa e sendo capaz de contribuir para aperfeiçoar e humanizar a cultura, transformar a sociedade e participar da construção da História.
O “sucesso” do processo educativo numa instituição educacional depende, principalmente, da existência de um mínimo de unidade e coerência na prática pedagógica dos educadores que atuam em sala de aula e, também, dos que trabalham nos diferentes setores administrativos e pedagógicos. Isto implicaria na adesão por parte do grupo de educadores a um conjunto de valores e princípios de ação, possibilitando um maior grau de eficácia desse processo.
É evidente que as tentativas individuais visando a melhoria da prática pedagógica não deixam de ser válidas e importantes para a formação cultural dos educandos, podendo tornar-se desafiadoras e incentivadoras dos demais educadores para a renovação do seu modo se der e de agir. Nesse sentido, concordo com o professor LUCKESI (1995) quando afirma:

Decisões individuais e isoladas não são suficientes para construir resultados de uma atividade que é coletiva. As atividades individuais e isoladas não são inócuas, mas são insuficientes para produzir resultados significativos no coletivo. Tornam-se necessárias ações individuais e coletivas ao mesmo tempo.

Segundo Piaget, “o conhecimento é sempre resultado de um processo de construção que se efetiva na interação constante entre o sujeito (alguém que conhece) e o objeto (lago ou alguém que é conhecido).”
Para Vygotsky, as funções mentais superiores são construídas no decorrer da história social do homem. Ele “estabelece que o indivíduo interioriza formas de funcionamento psicológico dado culturalmente mas ao tomar posse delas, torna-as suas e as utiliza como instrumentos pessoais de pensamento e ação no mundo.” (OLIVEIRA, In LA TAILLE e outros, 1992, p. 106)
Torna-se necessário que o professor tenha uma visão crítica da realidade social mais ampla e, principalmente, vá ampliando a sua consciência sobre a realidade sócio-econômica e cultural da comunidade de onde provém seu aluno, identificando valores, contra-valores, problemas e suas possíveis causas, necessidades concretas e aspirações.
Uma prática pedagógica perpassada pelo diálogo possibilita a construção e reconstrução do conhecimento, contribui para a formação da consciência crítica e para uma atuação transformadora na realidade.