sexta-feira, 19 de junho de 2009

Algumas personalidades encontradas no dia-a-dia da escola:


Agressividade: Quando uma criança é chamada de “agressiva”, “rebelde”, “desobediente”, “rude”, ou se diz “está pondo para fora” as emoções, deve-se ter presente que estes são todos os rótulos resultantes de julgamentos. Às vezes, a criança é vista como agressiva quando está simplesmente manifestando raiva. As crianças que se envolvem em comportamentos hostis e destrutivos, devem ser vistas de acordo com OAKLANDER (1989), como crianças que possuem sentimentos profundos de ira, sentimento de rejeição, insegurança, ansiedade, sentimentos de mágoa, e muitas vezes, um senso de identidade confuso. Esta criança tem também uma opinião pobre a respeito do seu eu. É incapaz de expressar o que está sentindo, ou não está disposta a isso, ou ainda tem medo de manifestar seus sentimentos; pois se o fizer poderá perder a força que reúne para se envolver nos comportamentos agressivos. Este tipo de criança necessita de muita atenção e carinho.

Raiva: É um sentimento honesto, normal. Todo mundo tem raiva. Numa idade bastante precoce as crianças aprendem a suprimir estes sentimentos, experenciando em vez disso, vergonha como resultado do desagrado da mãe ou então culpa pelos sentimentos de raiva e ressentimento que as oprimem.


Hiperatividade: A criança hiperativa pode ter dificuldade em ficar sentada quieta, remexe-se, tem a necessidade de se mover muito, às vezes, fala excessivamente, pode ter maneirismos desagradáveis, bate nas outras crianças, provocam vários tipos de discussões e conflitos, tem dificuldade em controlar suas necessidades, é impulsiva, geralmente tem uma coordenação ou controle muscular pobre; é desajeitada, deixa cair objetos, bate, quebra e derruba. Tem dificuldade em fixar sua atenção, distrai-se facilmente. Algumas vezes, faz um monte de perguntas, mas raramente espera as respostas.
Sugestões: utilizar atividades com materiais como: argila, areia, água, lama ou pintura com os dedos, acompanhar o rápido focalizar e refocalizar de atenção, fazer com que perceba o que está fazendo, colocar música clássica enquanto pintam massagear as costas ou as mãos das crianças, utilizar exercícios de respiração e relaxamento, permitir que corram, que caminhem em grupos, que conversem uns com os outros e que tenham oportunidade de escolhas. Todas as crianças precisam experenciar a tomada de decisão, para reforçar o seu eu; especialmente as crianças hiperativas precisam da oportunidade de exercitar sua vontade e julgamento de modo positivo.


Insegurança: A criança que sente a necessidade de apegar-se fisicamente aos outros possui um senso tão vago de si mesma que se sente bem apenas quando pode fundir-se com outra pessoa. Trabalhar com estas crianças envolve experiências progressivas do fortalecimento do seu senso de si próprias.
Podemos principiar com atividades sensoriais; passamos depois para exercícios físicos e jogos que envolvam uma familiarização com sentimentos, auto-imagem, imagem corporal, e tudo isso com experiências que envolvam fazer escolhas e expressar opiniões. À medida que trabalhamos, emerge material a ser elaborado, pois esta criança é um ser humano real, vivo, importante e único, que até então tinha se perdido.


*Material retirado e resumido de diversos textos da área psicopedagógica (web).

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